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Marechal Colégio Marechal e Frentino

Comunidade escolar de Marechal Rondon vota “sim” ou “não” para implantação de colégios cívico-militares

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Na foto, registro de votação no Colégio Marechal Rondon, no Bairro São Lucas (Foto: O Presente)

Hoje (27) e amanhã (28) instituições estaduais de ensino do Paraná selecionadas pela Secretaria de Educação e do Esporte do Estado se mobilizam em virtude da consulta pública sobre a implementação, nestes estabelecimentos de ensino, do formato cívico-militar, uma metodologia diferenciada proposta pelo governo estadual.

Da região Oeste foram contemplados 12 municípios e 22 colégios, envolvendo 13.307 estudantes.

Do Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo foram selecionados, além de colégios do município-sede, educandários de Palotina, Guaíra e Marechal Cândido Rondon, totalizando oito.

De Marechal Cândido Rondon, conforme anunciado pelo O Presente com exclusividade no último dia 16, foram confirmados os colégios Marechal Rondon, localizado no Bairro São Lucas, e Frentino Sackser, localizado no Bairro Botafogo, os quais atendem, respectivamente, 405 e 579 alunos, somando 984 matrículas.

 

VOTAÇÃO

A votação acontece em forma de referendo e a comunidades escolar (pais, responsáveis, alunos maiores de 18 anos, professores, agentes educacionais e funcionários) pode votar das 08 às 20 horas.

Para participar do ato democrático é preciso levar documento pessoal. Na votação, a pessoa vota sim ou não à implantação do modelo cívico-militar na instituição.

O resultado da votação sai até quinta-feira (29).

(Arte: Jornal O Presente)

 

Registro de funcionária do Colégio Marechal Rondon participando da consulta pública. Para votar, basta pertencer à comunidade escolar do colégio selecionado e comparecer à sede do colégio portando documento pessoal (Foto: O Presente)

 

INFORMAÇÕES

O Estado do Paraná contemplou 215 escolas com a possibilidade de mudarem seu modelo tradicional para o cívico-militar. Nesta metodologia, a carga horária dos estudantes será aumentada, a gestão compartilhada entre civis e militares e os alunos terão uniforme especial.

 

SAIBA MAIS SOBRE ESTE MODELO

Saiba mais sobre este modelo:
Quem vai gerir o colégio cívico-militar?

– O comando da escola terá três diretores. O diretor-geral será um
professor da rede, responsável por cuidar do conteúdo e do material
pedagógico. Subordinado ao diretor-geral, haverá um diretor militar, um
policial militar, e outros diretores, que também são servidores da rede de
Educação.

Qual o papel do militar na direção?
– O representante militar no comando da Escola fica responsável pelas
atividades cívico-militares, além da gestão de infraestrutura, segurança e
finanças. Assim, os professores ficam liberados para uma dedicação
exclusiva à educação.

Como é definido o conteúdo das aulas?
– Os educadores têm total autonomia na elaboração das aulas. A SEED irá
definir as diretrizes pedagógicas e acompanhar os colégios, sem a
interferência de militares. Não haverá mudanças na liberdade de
pensamento ou de manifestação nas escolas.

Como fica a qualidade do ensino?
– Os alunos terão maior carga horária, com destaque nas aulas de Português
e Matemática. Também haverá aulas de Educação Financeira e de
Civismo, valorizando a ética, valores morais e de cidadania.

Haverá uniforme especial?
– Os alunos dos Colégios Cívico-Militares terão uniformes próprios, que será
disponibilizado gratuitamente pelo Governo do Paraná. Haverá um
agasalho completo, camisetas e também um uniforme especial para
eventos públicos.

Qual o papel das famílias nessa estrutura?
– Um dos pilares da Escola Cívico-Militar é a aproximação entre o colégio e a
comunidade. Nesse contexto, a integração das famílias é essencial para o
processo de ensino e de aprendizagem.

Quais os benefícios dessa convivência entre civis e militares?
– A presença de militares no dia a dia do colégio vai garantir mais segurança
a toda a comunidade escolar. É a oportunidade de promover a cultura da
paz por meio da educação.

Como tudo isso impacta na formação dos alunos?
– O programa tem como foco a união entre a liberdade, a tolerância e a
promoção dos Direitos Humanos. Tudo isso para promover uma formação
humana, garantindo aos estudantes a autonomia de aprender, ensinar,
pesquisar e exercitar a sua expressão.

 

O Presente

 

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