Copagril encerra campanha Novembro Azul com palestra sobre saúde do homem

O mês de novembro é marcado pela campanha Novembro Azul, a qual enfoca a saúde do homem com ênfase no câncer de próstata. Para alertar aos homens quanto aos cuidados necessários, que vão além do mês de novembro, a Copagril por meio da comissão interna de prevenções de acidentes (CIPA), realizou uma palestra na manhã de sexta-feira (30) no centro administrativo da Copagril, onde o médico urologista, Alexandre Claro Haber, explanou sobre diversos assuntos relacionados à saúde do homem, principalmente, enfocando o câncer de próstata e buscando estimular todos a procurarem um médico sob qualquer anormalidade.

Na palestra o médico ainda mostrou sintomas e formas de prevenção de diversos problemas como prostatite, doenças sexualmente transmissíveis hipertrofia prostática, dentre outras.

CÂNCER DE PRÓSTATA

Especificamente se tratando do câncer de próstata, Alexandre comentou que consultar um médico urologista é fundamental. “Dados mostram que 44% dos homens brasileiros não consultam o urologista. Porém é de suma importância que os homens façam consultas e exames para se constatar se há qualquer tipo de anormalidade”, comentou o médico.

Segundo Haber, pessoas com histórico de câncer na família devem ter ainda mais atenção. “Quem tem histórico de câncer de próstata na família tem 6 vezes mais chances ter este problema. Por isso é recomendado que quem tenha histórico de câncer na família faça os exames de toque a partir dos 45 anos. Já quem não tem, deve se consultar a partir dos 50 se não houver suspeitas no exame de PSA”, destacou o médico.

 

 

 

DADOS

 

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, atrás apenas do câncer de pele não-melanoma. Em valores absolutos e considerando ambos os sexos é o quarto tipo mais comum e o segundo mais incidente entre os homens.

Mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, já que cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos. As estimativas são de que apenas em 2018 surjam 68.220 novos casos.

Com assessoria