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Marechal 1,8 mil assinaturas

Costa Oeste contra o Pedágio pode pedir apoio ao movimento dos caminhoneiros

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Uma das lideranças do “Costa Oeste contra o pedágio”, professor Wilson Zonin: “Vamos conversar com esses movimentos para que adotem a bandeira contra as novas praças de pedágio. É fundamental defender, porque o setor vai ser prejudicado pelo novo modelo de pedágio projetado para o Estado do Paraná” (Foto: Arquivo/Op)

Denominado inicialmente como “MCR contra o Pedágio”, o movimento mudou de nome e agora intitula-se “Costa Oeste contra o Pedágio”, devido à crescente adesão da população.

“A mudança do nome se deu por solicitação de pessoas de outros municípios que se envolveram e participaram do grupo. Então, para não confundir com outros dois movimentos liderados por Toledo e Cascavel, optamos pelo nome Costa Oeste”, explica ao O Presente um dos organizadores do movimento, professor universitário Wilson Zonin.

Segundo ele, o movimento vem atingindo os objetivos propostos e chegou ontem (09) à marca de 1,8 mil assinaturas. “Temos envolvimento de lideranças de várias cidades no entorno das praças de pedágio propostas para Mercedes e Toledo. Na última semana, uma série de lideranças assinaram, como o deputado Soldado Fruet, Nelton Friedrich, além de muitos vereadores que se juntaram ao movimento”, enaltece.

Interessados podem acessar o abaixo-assinado clicando aqui.

 

Distanciamento

Em decorrência do feriado prolongado e das manifestações dos últimos dias, o abaixo-assinado esteve em stand-by. “O ritmo de envolvimento diminuiu com o feriadão e com os movimentos. Optamos por não misturar as coisas. O movimento reúne pessoas a favor e contra o presidente que, juntas, lutam contra a implantação das novas praças de pedágio. Mantemos essa unidade”, pontua.

 

Próximos passos

A classe dos caminhoneiros tem se manifestado contra os constantes aumentos nos preços dos combustíveis e, de acordo com o organizador do abaixo-assinado, esses trabalhadores seriam grandemente impactados pelas novas praças. “Inclusive, vamos conversar com esses movimentos para que adotem a bandeira contra as novas praças de pedágio. É fundamental defender, porque o setor vai ser prejudicado pelo novo modelo de pedágio projetado para o Estado do Paraná”, enfatiza.

Zonin comenta que o movimento volta a angariar assinaturas. “A meta é intensificar o movimento em Toledo, Guaíra e Pato Bragado, porque nesses municípios ainda não há apoio da maioria dos vereadores. Em Marechal Cândido Rondon, Mercedes, Quatro Pontes e Nova Santa Rosa temos assinaturas da vereança”, aponta, acrescentando que se buscam assinaturas de membros do Legislativo, uma vez que representam a população: “Quarenta vereadores já aderiram”.

 

Manifestações diversas

Entre as assinaturas, mais de 100 atividades foram identificadas. “Com mais de 100 assinaturas estão os grupos dos professores, empresários, comerciantes e agricultores. Numa faixa entre 30 e 70 assinaturas estão servidores públicos, estudantes, policiais, advogados e profissionais da área agrícola. Essas são as atividades que mais têm assinaturas”, detalha o professor

Ele menciona que a ideia é encaminhar o abaixo-assinado para autoridades do governo federal e estadual, Ministério Público e imprensa. “É um instrumento que carrega reivindicações e influencia decisões futuras sobre políticas de pedágio, além de propiciar um envolvimento maior da comunidade, porque hoje o processo é muito fechado. São poucas as entidades chamadas à reunião para discutir o assunto. A intenção é que a população seja mais bem atendida e seja respeitada, não só receba obras indesejadas e aumento nas tarifas a todo instante”, expõe.

 

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