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Marechal Tradições gaúchas

CTG Tertúlia do Paraná escolhe nova patronagem no fim do mês

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Patrão do CTG Tertúlia do Paraná, Ricardo Luft, durante visita ao O Presente: “O nosso intuito é cultivar a cultura gaúcha por meio do resgate das tradições. Além de cativar os sócios, nós tentamos, sempre que possível, difundir nossos trabalhos para toda a comunidade” (Foto: O Presente)

Com 34 anos de história em Marechal Cândido Rondon, o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Tertúlia do Paraná é uma entidade reconhecida e sempre muito lembrada no município, até mesmo por aqueles que não são sócios.

Vinculado ao Movimento Tradicionalista Gauchesco do Paraná (MTG/PR), o CTG rondonense segue diretrizes para o bom funcionamento do grupo. Quem garante é o patrão da entidade, Ricardo Luft. “O nosso intuito é cultivar a cultura gaúcha por meio do resgate das tradições. Além de cativar os sócios, nós tentamos, sempre que possível, difundir nossos trabalhos para toda a comunidade”, declarou ao O Presente.

Atualmente, o CTG Tertúlia do Paraná possui cerca de 120 sócios. “O número de associados tem se mantido estável e as pessoas são bastante participativas e interativas. Além da proximidade com a tradição gauchesca, os sócios disfrutam da sede do CTG”, menciona Luft.

Para aqueles que se interessam pelo movimento, o patrão do CTG diz que para participar basta receber indicação de um sócio. “Então, a intenção de participação é avaliada pela patronagem”, comenta.

 

SEDE

O CTG rondonense inaugurou sua nova sede há cinco anos, durante a patronagem de Christian Guenther. A estrutura está localizada na estrada que liga a sede municipal ao distrito de Margarida, a 500 metros do trevo.

“Essa foi uma grande conquista para o nosso CTG. Nós vendemos o antigo espaço e adquirimos uma chácara para construirmos nossa casa nova, mais ampla e aconchegante para abrigar nossos fandangos”, enaltece Luft.

Ele conta que quando assumiu a patronagem, em 2017, havia trabalhos de adequação a serem feitos na nova sede. “Nós trabalhamos em prol desses detalhes. Investimos na regularização requerida pelo Corpo de Bombeiros e equipamos o salão de festas com cadeiras, pratos e talheres”, pontua.

 

AÇÕES

Prestes a finalizar sua patronagem, Luft afirma que um dos grandes objetivos da sua gestão foi cumprido: o resgate das tradições gauchescas por meio de ações práticas. “Nós trouxemos um professor para dentro da nossa entidade para que pudéssemos disponibilizar mais atividades”, enfatiza.

Nesse sentido, o patrão destaca uma ação realizada para o público juvenil. “Nós atendemos crianças e jovens todas as segundas-feiras. Tanto sócios quanto não-sócios podem participar da atividade. Nesses encontros, trabalhamos apresentações e peças recheadas de música, dança, luzes e poesia. Contamos com cerca de 70 participantes e a última demonstração pública realizada foi no já tradicional Natal Campeiro”, enaltece, lembrando que este também era um objetivo de sua gestão: movimentar as invernadas rondonenses por meio da disseminação cultural.

Luft evidencia ainda a participação do CTG Tertúlia do Paraná durante a festa do município, em julho. “Somos os responsáveis pelo restaurante, com lugar marcado, levando a culinária gaúcha em destaque, com muita carne e no último dia com o boi no rolete. Além disso, em 2019 a apresentação feita pelo CTG passou a integrar o calendário oficial da festa”, comemora, enaltecendo as parcerias feitas com a prefeitura, as quais julga como importantes e bem-vindas. “Elas continuarão a acontecer, oportunizando, por exemplo, a participação do CTG em atividades como o Acampamento Pais e Filhos, que é realizado no distrito de Porto Mendes”, amplia.

O patrão do CTG elenca ainda como marco de 2019 os cursos de dança promovidos pelo Centro de Tradições Gaúchas. “No último curso realizado participaram mais de 70 casais e na festa de encerramento tivemos mais de 700 pessoas. Nestas oportunidades, os cursantes aprendem dança de salão, como chote, vaneirão e muitos outros estilos”, expõe.

Ele ressalta também a participação dos sócios do CTG em rodeios da região. “Comumente, as pessoas entendem por essa terminologia somente a parte que envolve animais, todavia, também existem as competições de dança, música, poesia, canto e outras atividades praticadas pelos sócios. Esses eventos são promovidos pelo MTG e por outros CTGs da região”, explica.

Noite de encerramento das atividades em 2019 com a apresentação do Natal Campeiro (Foto: Divulgação)

 

GESTÃO

À frente da patronagem desde maio de 2017, Luft encerra sua gestão neste mês. “A assembleia será realizada no final da segunda quinzena de janeiro, quando decidiremos os próximos patrões. Eu pretendo continuar participando da diretoria, tanto que novamente vou me candidatar ao cargo de presidente na intenção de continuar comandando o CTG”, comenta.

Ele pontua que o trabalho desenvolvido pelo CTG não é só dele, mas de um grupo de pessoas. “São muitas pessoas envolvidas e comprometidas com o nosso CTG. Como nós costumamos falar, o dono da boiada só puxa a frente, mas são eles mesmos quem abrem os caminhos. Se hoje nosso grupo está bem estruturado e saudável financeiramente é devido ao trabalho de muitos”, destaca.

Além de Luft, participam da patronagem 2017/2020: Arno Braulio Figur, como 1º capataz (vice-patrão); Claudia Weiler Guenther, como 1ª sota-capataz; Dalila Vorpagel Artigas, como 2ª sota-capataz; Irineu Kuhl, como 1º guaiaca; Tusnelda Krumenauer, como 2ª guaiaca; Altair Lorenzi e Elisete Teixeira, no conselho fiscal; Elvino Genz (Gaúcho), como patrão de honra; e, por fim, os suplentes Nelvo Maron, Vatencia Tosta das Neves e Reni Aracai Schreiber (in memorian).

 

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