Marechal Preso pelo Gaeco
Defesa diz que dinheiro recebido por vereador era parcela de dívida e vai pedir liberdade provisória
Christian Guenther, advogado que atua na defesa do vereador Adelar Neumann (DEM) – preso segunda-feira (04) pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em trabalho conjunto com a 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Marechal Cândido Rondon -, disse na manhã desta terça-feira (05) ao O Presente que os fatos envolvendo o edil estão em fase inicial de apuração.
“Segundo relatado pelo vereador, o mesmo teria efetuado empréstimo para a esposa do denunciante e este teria efetuado o pagamento de uma parcela da dívida com o dinheiro que foi apreendido. O vereador nega que o denunciante tenha sido contratado pela prefeitura de Marechal Rondon por sua indicação, pois quem faz tais nomeações é o chefe do Poder Executivo e não os vereadores”, salientou o advogado.
Na nota emitida pela defesa, Guenther menciona que “o vereador apontou surpresa com as alegações de ‘mensalinho’, inclusive porque sua relação com o Paço Municipal anda conturbada desde os fatos envolvendo a recente eleição da mesa diretiva da Câmara”. Ele prosseguiu expondo que “a defesa ainda não teve acesso a toda investigação”.
Conforme a nota, na tarde desta terça-feira deve acontecer audiência de custódia. “Vamos apresentar pedidos de relaxamento do flagrante e de liberdade provisória”, revelou.
PRISÃO
Neumann foi preso em flagrante, por volta do meio-dia de segunda-feira, no momento em que supostamente acabava de receber metade do salário (cerca de R$ 2 mil) de um servidor comissionado de Marechal Rondon, que teria sido indicado ao cargo por ele.
O Presente