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Marechal Maioria votou "sim"

Diretora do Colégio Marechal Rondon agradece comunidade escolar pela participação na consulta pública

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(Foto: Divulgação)

O Colégio Estadual Marechal Cândido Rondon será transformado em colégio cívico-militar a partir de 2021, conforme escolheu a comunidade escolar.

A diretora do Colégio Estadual Marechal Rondon, Daniele Eckert, divulgou um vídeo, na noite desta quarta-feira (28), agradecendo a todos pelo comparecimento e participação na consulta pública. “A comunidade escolar votou e escolheu. Sejam bem-vindos ao Colégio Cívico-Militar Marechal Rondon. Obrigado a todos pela dedicação e comparecimento”, declarou.

 

VEJA O VÍDEO:

 

CONSULTA

As consultas públicas aconteceram ontem (27) e hoje envolvendo as comunidades escolares de colégios estaduais do Paraná selecionados pela Secretaria de Educação e do Esporte do Estado para serem transformados em instituições cívico-militares. Em alguns, o processo foi prorrogado até sexta-feira (30).

A votação ocorreu em forma de referendo e as comunidades escolares (pais, responsáveis, alunos maiores de 18 anos, professores, agentes educacionais e funcionários) tiveram que dizer sim ou não para a implementação do formato cívico-militar, uma metodologia diferenciada proposta pelo governo estadual no começo desta semana.

Em Marechal Cândido Rondon votação foi realizada nos colégios Marechal Rondon, localizado no Bairro São Lucas, e no Frentino Sackser, localizado no Bairro Botafogo, e, conforme o chefe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, José Carlos Guimarães, ambos obtiveram o coeficiente necessário para a mudança de formato de ensino. “O resultado foi positivo, portanto, os dois colégios serão transformados em instituições cívico-militares a partir de 2021”, declarou ao O Presente.

O Colégio Marechal atende 405 alunos e o Frentino Sackser 579, somando, ambos, 984 matrículas.

Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta.

 

SAIBA MAIS SOBRE ESTE MODELO

Quem vai gerir o colégio cívico-militar?

– O comando da escola terá três diretores. O diretor-geral será um
professor da rede, responsável por cuidar do conteúdo e do material
pedagógico. Subordinado ao diretor-geral, haverá um diretor militar, um
policial militar, e outros diretores, que também são servidores da rede de
Educação.

Qual o papel do militar na direção?
– O representante militar no comando da Escola fica responsável pelas
atividades cívico-militares, além da gestão de infraestrutura, segurança e
finanças. Assim, os professores ficam liberados para uma dedicação
exclusiva à educação.

Como é definido o conteúdo das aulas?
– Os educadores têm total autonomia na elaboração das aulas. A SEED irá
definir as diretrizes pedagógicas e acompanhar os colégios, sem a
interferência de militares. Não haverá mudanças na liberdade de
pensamento ou de manifestação nas escolas.

Como fica a qualidade do ensino?
– Os alunos terão maior carga horária, com destaque nas aulas de Português
e Matemática. Também haverá aulas de Educação Financeira e de
Civismo, valorizando a ética, valores morais e de cidadania.

Haverá uniforme especial?
– Os alunos dos Colégios Cívico-Militares terão uniformes próprios, que será
disponibilizado gratuitamente pelo Governo do Paraná. Haverá um
agasalho completo, camisetas e também um uniforme especial para
eventos públicos.

Qual o papel das famílias nessa estrutura?
– Um dos pilares da Escola Cívico-Militar é a aproximação entre o colégio e a
comunidade. Nesse contexto, a integração das famílias é essencial para o
processo de ensino e de aprendizagem.

Quais os benefícios dessa convivência entre civis e militares?
– A presença de militares no dia a dia do colégio vai garantir mais segurança
a toda a comunidade escolar. É a oportunidade de promover a cultura da
paz por meio da educação.

Como tudo isso impacta na formação dos alunos?
– O programa tem como foco a união entre a liberdade, a tolerância e a
promoção dos Direitos Humanos. Tudo isso para promover uma formação
humana, garantindo aos estudantes a autonomia de aprender, ensinar,
pesquisar e exercitar a sua expressão.

 

 

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