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Marechal

Em ano de crise, empresas ativas aumentam 9% em Marechal Rondon

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O Presente
Empresária Evelyn Casagrande foi uma das que se aventurou em 2016 e abriu o próprio negócio: “Tivemos uma aceitação muito boa do mercado e foi uma novidade pelo diferencial dos nossos produtos”

Crise. Esta foi a palavra de ordem para empresários e consumidores em 2016. Investimentos escassos, medo do desemprego e falta de vagas no mercado de trabalho para aqueles que já não tinham mais uma fonte de renda, seguidos pelo fantasma da recessão.

Apesar do cenário obscuro, há quem se arrisque em enfrentar o monstro da crise. Em Marechal Cândido Rondon, ao menos 454 empresários transformaram essa batalha em uma oportunidade de reinventar o comércio e a prestação de serviço, fazendo com que mesmo em um ano de pessimismo o município avançasse 9% no número de empresas ativas. De acordo com dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar), em 2015 eram 5.029 empresas em atividade no município, que passaram para 5.483 em 2016.

 

Oportunidade

Uma das combatentes de 2016 é a empresária Evelyn Casagrande, que inaugurou uma loja de acessórios em dezembro do ano passado. O desejo de ser dona do próprio negócio já existia dois anos antes de abrir as portas de sua loja, e foi justamente no momento de dificuldade que a empresária viu uma oportunidade de se destacar entre os demais. Muitas empresas estavam fechado as portas e era naquele momento que eu teria que aparecer com o meu produto. Ou eu entrava no mercado em dezembro, no Natal, que é o período de pico de vendas do ano, ou eu teria que esperar mais um tempo, conta.

Antes de abrir a empresa, Evelyn já possuía uma pequena carta de clientes por gostar de vender bijuterias e acessórios, o que até então fazia informalmente. Mas eu acreditei no negócio, que daria certo, e graças a Deus está dando. Nós tivemos uma aceitação muito boa do mercado, foi uma novidade pelo diferencial dos nossos produtos, o nosso ponto comercial também é muito bom, então estamos colhendo bons frutos e muito felizes com essa decisão, garante.

Evelyn acredita que 2017 será um ano de recuperação para os comerciantes que sentiram na pele as dificuldades de 2016, mesmo avaliando que a crise não chegou a Marechal Cândido Rondon como em cidades maiores. Nós estamos em uma cidade diferenciada. Eu conheço pessoas que moram em cidades grandes e sei que lá foi bem pior, a questão do desemprego e o fechamento de empresas teve muito impacto na economia, por isso digo que o nosso comercio é abençoado. Apesar de terem fechado algumas empresas, abriram tantas outras e vão abrir mais ainda nesse começo de ano, lembra.

 

Cenário estadual

O número de empresas ativas também cresceu no Paraná em 2016. O Estado encerrou o ano passado com 1,3 milhão de empresas em atividade, 10,73% mais do que as 1,18 milhão registradas em 2015. Os dados são do Empresômetro, plataforma desenvolvida pelo Instituto de Planejamento e Tributação (IBPT) e que projeta em tempo real o número de empresas com registro ativo no país.

Cascavel está entre as cidades com maior número de empresas ativas no Estado, com 3,06%, atrás de estão Curitiba – que ocupa o primeiro lugar no ranking -, com 23,7% do total, Londrina (5,88%), Maringá (4,92%) e Ponta Grossa (3,12%).

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