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Marechal Partos via saúde pública

Em dois anos, 629 rondonenses nasceram no Hospital Municipal

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Registro da visita da mãe Marilete, do seu filho Lucas, e do irmão Jefferson, com o vice-prefeito Ila e a secretária de Saúde, Marciane Specht (Fotos: Divulgação)

 

Há exatamente dois anos, crianças voltavam a nascer em Marechal Cândido Rondon através da saúde pública. Neste período, vieram ao mundo 629 crianças, com uma média de quase uma a cada dia. Foram 282 partos normais e 347 cesáreas. O primeiro da lista foi Lucas Rafael Gauer Schwendler, filho de Marilete e Egon Vanderlei. Ele nasceu às 02h35 da madrugada de 05 de junho de 2017, uma segunda-feira.

Antes disso, os partos via saúde pública aconteciam em outras cidades. Há casos de crianças que possuem em suas certidões a rodovia BR-163 como local de nascimento.

O Hospital Municipal Dr. Cruzatti passou a estar apto para a realização de partos a partir do dia 1º de junho de 2017, quando em ato solene, o prefeito Marcio Rauber, o vice-prefeito Ilario Hofstaettar (Ila), a secretária de Saúde, Marciane Specht, e servidores anunciaram a novidade. Para que isso fosse possível, a municipalidade fez a contratação de médicos nas áreas de clínica, ginecologia, pediatria, obstetrícia e anestesiologia, além de adquirir equipamentos, materiais hospitalares e medicamentos.

O planejamento elaborado para que os partos voltassem a ser realizados foi feito de maneira sistemática, para que os serviços pudessem ser oferecidos com qualidade. Todo o processo contou com a necessária regularização da documentação do hospital, que na época não existia, composição da equipe (ginecologista e obstetra, pediatra, anestesista e equipe de enfermagem), e os processos licitatórios. “Tudo foi possível graças ao empenho e dedicação de toda a equipe da Secretaria de Saúde, que não mediu esforços”, enalteceu o prefeito Marcio Rauber.

 

PARTO HUMANIZADO

O parto humanizado é um grande diferencial no município. “Deixar a mãe escolher se quer ter o seu parto natural, que é preconizado pelo Ministério da Saúde, é um grande avanço. Sabemos que às vezes, apesar da vontade da mãe, é necessário fazer a cesariana”, explica Marciane Specht.

Mensalmente, em postos de saúde como também no hospital, as mães recebem todo o acompanhamento de pré-natal, além da preparação para os desafios diários antes, durante e após o nascimento da criança. “Há um aumento de gestantes na busca do atendimento público de saúde por conta dessas ações que desenvolvemos nas unidades de saúde”, relata a secretária.

Outro diferencial do parto humanizado é a inserção das doulas, que fazem um trabalho voluntário, conforme a disponibilidade delas. Elas possuem uma escala e acompanham as gestantes durante o período da gestação até os primeiros meses após o parto, com foco no bem-estar da mulher. Cabe a elas proporcionar informação, acolhimento, apoio físico e emocional às mulheres durante a gravidez, o parto e o pós-parto.

 

DESCENTRALIZAÇÃO

Além dos investimentos no próprio hospital, a Secretaria de Saúde de Marechal Rondon também executou, a partir 2017, a descentralização do pré-natal. “Pensando em melhorar a qualidade do atendimento às gestantes rondonenses, é que mais este planejamento da administração municipal foi colocado em prática”, pontua Marciane.

Com a descentralização, as gestantes podem ter o acompanhamento do pré-natal, na Estratégia Saúde da Família (posto de saúde) mais próxima de sua residência. “Além da qualidade do atendimento, a redução dos índices de mortalidade materno-infantil, já abaixo do que é pactuado pelo estado do Paraná, é outro dos objetivos da descentralização”, complementa a secretária.

Conforme os dados disponibilizados pelo Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), da Secretaria de Estado de Saúde (SESA), em 2015 a taxa de mortalidade infantil a cada mil nascidos vivos em Marechal Rondon, era de 21,21. Em 2019, o número caiu para 9,2. A média no Paraná é acima de 10, sendo que o preconizado é abaixo dos dois dígitos.

 

AGRADECIMENTO

De acordo com Marciane, muitas mães fazem questão que seus filhos nasçam rondonenses. “A Secretaria de Saúde tem um retorno muito positivo. As mães fazem questão de sempre destacar o quão importante é ter os seus filhos nascidos em Marechal Rondon”, frisa.

“Temos um prefeito com um olhar diferenciado para a saúde. Se não fosse assim, não teríamos os partos no município, como também cirurgias eletivas e diversos procedimentos de baixa e média complexidades”, concluiu a secretária.

 

Com assessoria

 

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