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Em greve, professores fazem manifesto hoje pelas ruas de Marechal Rondon

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Milhares de alunos ficarão sem aulas por tempo indeterminado

 

O que estava na iminência de acontecer, aconteceu. A crise do sistema educacional chegou ao ápice na manhã de ontem (09) e a prometida greve foi deflagrada pelos servidores da rede estadual de ensino. Eles cruzaram os braços e cerca de 950 mil alunos, que deveriam retornar às escolas do Paraná no início desta semana, estão sem aula.

A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia realizada no sábado (07), em Guarapuava, e contou com o apoio dos agentes de saúde, agentes penitenciários, universidades, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Estado.

Os motivos que levaram à paralisação das atividades, segundo os professores, são muitos, no entanto, uma das pautas de reivindicação imediata é a retirada ou a rejeição dos projetos de lei enviados pelo Palácio Iguaçu à Assembleia Legislativa (Alep), os quais abrangem não só a categoria dos servidores de ensino, mas todos os setores do funcionalismo público paranaense.

A classe alega também que o governo estadual não honrou compromissos que vão desde o pagamento de professores e fornecedores de materiais básicos para a manutenção das escolas até o corte de benefícios previstos no plano de carreira estabelecido por lei no ano de 2004.

De acordo com a APP-Sindicato, a adesão à greve dos professores foi de 100%. Segundo a secretária de Finanças da entidade, Marlei Fernandes, a mobilização é total, tanto na Capital quanto no interior do Estado. A APP estima que todos os 2,1 mil colégios ficaram sem aula ontem, com a adesão de aproximadamente 100 mil funcionários. Para tentar impedir a aprovação do pacote do governo, muitos educadores protestaram ontem em frente à Alep e a expectativa é de que a mobilização seja ainda maior hoje (10), quando deve acontecer a votação dos projetos.

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