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Marechal Cuidado

Escorpiões motivam alerta da Vigilância Sanitária rondonense

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Divulgação

Os frequentes registros junto ao setor de Vigilância Sanitária de Marechal Rondon sobre a ocorrência de escorpiões, em residências de diversas regiões da cidade, motivaram um alerta por parte do órgão. Ultimamente, têm ocorrido de três a quatro ligações diárias, com relatos da presença do animal peçonhento.

O mais encontrado, segundo os registros, é o escorpião preto, de nome científico Bothriurus bonariensis, menos perigoso que o escorpião marrom. Segundo especialistas, o escorpião preto causa dor e inflamação, mas a picada da espécie marrom pode ser fatal.

No ano passado, foram registrados no município cinco casos de picada de escorpião preto. Quatro acidentes foram considerados de baixo risco. O outro caso, de gravidade um pouco maior, exigiu cuidados médicos e aplicação de soro.

De acordo com o diretor do Departamento de Vigilância, Jesael Reis, apesar da picada do escorpião preto não ser fatal, a população deve tomar cuidado. “Muitas vezes ele pode ser confundindo, principalmente com o marrom, ou seja, por prevenção, ao receber a picada, a pessoa deve imediatamente procurar atendimento médico. O ideal é capturar o animal e levá-lo junto, para que o médico possa aplicar a medicação adequada”, explica.

“A captura do escorpião é de suma importância. Recomendamos a quem encontrar algum exemplar, que o traga para a Vigilância Sanitária”, orienta Jesael. Segundo ele, o endereço é registrado para compor um futuro mapeamento sobre a incidência de escorpiões na cidade. Assim, ele explica que será possível detectar os locais de maior infestação e criar estratégias de eliminação de focos do animal peçonhento.

 

Como evitar

A Vigilância Sanitária, a partir de relatos da população, já localizou diversos pontos com focos do escorpião preto em Marechal Rondon. “Ele se procria facilmente em terrenos baldios, mato alto e no meio de entulhos. E isso pode ser evitado, se cada morador fizer a sua parte”, observa Jesael. Ele explica que de outubro a fevereiro é a época em que ocorre a maior procriação.

Já o fiscal sanitário Cristiano Araújo alerta que a Secretaria de Agricultura e Política Ambiental vem notificando os terrenos baldios não limpos. “Em caso de notificação, se a limpeza do lote não ocorrer no prazo fixado, o proprietário estará sujeito a multa”, frisa.

 

Veneno 

Os técnicos explicam que não adianta passar veneno, porque o escorpião preto tem seis câmaras de pulmão. Quando ele é atingido pelo veneno, apenas uma dessas câmaras é bloqueada, ou seja, ele não morre, pois terá outras cinco câmaras intactas no seu pulmão.

 

Mais espécies 

De acordo com a Vigilância Sanitária, em Marechal Rondon, há registros apenas do escorpião preto. A exceção foi quando houve o caso de um escorpião amarelo, mas logo se descobriu que o animal era importado, trazido numa mudança residencial. Mesmo não havendo registros dos escorpiões amarelo e marrom, a possibilidade de serem encontrados no município não é descartada.

Para a medicina brasileira, as espécies tityus serrulatus (escorpião amarelo) e tityus bahiensis (escorpião preto) são mais relevantes devido à sua periculosidade. Ambas possuem hábitos noturnos, mantendo-se escondidas durante o dia em troncos, galhos, buracos e rochas. Mas, o escorpião amarelo é considerado o mais perigoso. O veneno é injetado pelo ferrão que fica no último segmento da cauda. A picada é dolorida e pode ser muito mais grave em crianças e idosos.

 

Com informações Assessoria 

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