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Marechal Pauta conjunta de reivindicações

“Fizemos uma promessa e vamos cumprir”, diz presidente da Acimacar

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Presidente da Acimacar, Gerson Froehner: “Fizemos a promessa aos caminhoneiros que vamos cobrar um posicionamento dos políticos. E vamos cumprir” (Foto: Joni Lang/OP)

 

Diretores da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) receberam, na tarde de quarta-feira (30), um grupo de manifestantes que estavam em frente à sede cobrando apoio da entidade na paralisação dos caminhoneiros. Além de motoristas, havia agricultores e empresários associados ou não.

Em um primeiro momento houve um diálogo entre o grupo e o presidente da Acimacar, Gerson Froehner, e demais diretores no hall da entidade e, posteriormente, o encontro foi conduzido na sala de reuniões com o objetivo de formatar uma pauta conjunta. A partir disso, ações serão realizadas com o intuito de cobrar das autoridades políticas para que as reivindicações sejam concretizadas. Dentre elas está a necessidade de uma reforma com redução da carga tributária, medidas de combate à corrupção, mais segurança e houve questionamentos sobre a criação do fundo eleitoral, por exemplo, além de itens apontados pela própria categoria dos caminhoneiros. “Uma das indicações é que já pagamos o fundo eleitoral, pois ele já está criado e tem dinheiro destinado. Vamos pressionar para que este fundo eleitoral ajude a pagar a conta que não queremos receber no futuro”, exemplifica Froehner.

 

Muito cobrada

Em entrevista ao Jornal O Presente, ele comentou que a Acimacar foi muito cobrada nesta semana para se posicionar a respeito do movimento dos caminhoneiros. O dirigente enalteceu, porém, que a Associação Comercial possivelmente tenha sido a única que desde o início da greve na região tem trabalhado incansavelmente visando à sensibilização sobre a paralisação para que fosse mais atuante possível, inclusive com a convocação dos associados para participar em um dos protestos. “Desde então promovemos mobilizações e participamos de encontros, estávamos direto no portal prestando apoio aos caminhoneiros, mas a comunidade não viu isso. Praticamente todos os dias estávamos com eles. Porém, quando vimos no domingo (28) que a pauta da categoria foi atendida, pensamos que o sistema voltaria ao normal. Como representação associativista, temos que prestar contas aos nossos associados. Olhando para nosso estatuto, como a paralisação dos caminhoneiros não foi eliminada, tivemos que rever nosso posicionamento”, detalha.

 

Angústia

O dirigente expõe que ainda na segunda-feira (29) foi manifestar seu apoio e no dia seguinte houve uma reunião com ex-presidentes da Acimacar e um grupo de caminhoneiros no sentido de discutir como a entidade poderia auxiliar na resolução desta situação. “A nossa pauta, em nenhum momento, foi um desapoio à manifestação. A manifestação é legítima e uma angústia de todos. Inclusive estávamos defendendo uma pauta que não era nossa”, afirma. “Nesta reunião nos comprometemos com os caminhoneiros que como pessoa física não estava tendo resultado, mas a Acimacar tem uma atuação forte no ativo político. Então expomos sobre cobrar dos nossos representantes políticos que não tinham se manifestado. Essa foi a promessa que fizemos aos caminhoneiros: que vamos cobrar um posicionamento dos políticos. E vamos cumprir”, garante, frisando que embora esse canal de diálogo e entendimento tinham sido construídos, a comunidade não tinha conhecimento.

 

Nova manifestação

Diante da reunião com os manifestantes, ficou acordado que hoje (1º) haverá, no final da tarde, novo protesto em Marechal Cândido Rondon. Ontem (31) também seria realizado um movimento no Parque Ecológico Rodolfo Rieger (lago municipal).

 

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