Marechal Operação em Rondon
Gaeco cumpre cinco mandados de prisões preventivas; vereador Nilson Hachmann está entre os detidos
Policiais do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deixaram há pouco as dependências da Câmara de Vereadores de Marechal Cândido Rondon levando com eles o vereador Nilson Hachmann.
Informações extraoficiais dão conta de que Nilson e mais três pessoas teriam sido detidas temporariamente. Não há informação sobre as outras pessoas presas preventivamente.
A operação
O Gaeco voltou novamente a Marechal Rondon nesta quarta-feira (15), onde, com o apoio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) e da Polícia Federal, cumpre mandados na prefeitura, na Câmara, em empresas e residências da cidade. Segundo informações, há cerca de 40 viaturas no município atuando na operação.
Na prefeitura e na Câmara os funcionários públicos que chegaram para trabalhar tiveram que aguardar do lado de fora, enquanto os policiais trabalham internamente. Na Câmara de Vereadores a situação foi a mesma.
Outro alvo da operação foram empresas de propriedade do vereador Nilson Hachmann, que responde a processo disciplinar na Câmara.
Apesar de não haver informações sobre o objetivo da operação do Gaeco, especula-se que seja para o recolhimento de documentos e contratos referentes às empresas de Nilson.
Denúncia
Nilson Hachmann, que já presidiu a Câmara e foi secretário municipal, é suspeito de quebra de decoro parlamentar conforme denúncia protocolada no Poder Legislativo no dia 28 de fevereiro pelo vereador Josoé Pedralli. Nela, o edil acusa Hachmann de ter se utilizado de empresas em nome de terceiros, mas que supostamente seriam de sua propriedade, para participar de processos licitatórios e realizar venda direta à prefeitura.
As supostas irregularidades teriam sido cometidas no decorrer de 2009 até agora.
A denúncia foi aceita recentemente na Câmara, que investiga a questão, que pode levar Nilson a perder o mandato.
O Presente