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Marechal Trâmites à reabertura

Hospital Fumagali tem 90 dias para receber adequações

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Fechado há quatro anos, Hospital Fumagali receberá vistoria da 20ª Regional de Saúde e poderá ser reaberta (Foto: Arquivo/OP)

A “novela” envolvendo a interdição do Hospital Fumagali, em Marechal Cândido Rondon, enfim pode ter um desfecho positivo. Isso porque na quarta-feira (27) ocorreu uma audiência no juizado da Vara Cível e Fazenda Pública da comarca, oportunidade em que ficou definido que a casa hospitalar tem prazo máximo de 90 dias para promover adequações, sendo que em seguida a Regional de Saúde de Toledo fará uma vistoria no local.

Em entrevista ao O Presente, o então juiz da Vara Cível, Luiz Fernando Montini, comentou que esteve reunido com o proprietário do hospital, o médico Ítalo Fumagali, e com o seu advogado. “O doutor Fumagali firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), concordando com a realização de alguns trâmites visando à reabertura do hospital, sendo que hoje há discussão se ele cumpriu ou não com os requisitos”, comenta.

Segundo Montini, na audiência realizada ficou definido que as readequações sugeridas serão promovidas em até 90 dias. “A partir daí a Regional de Saúde fará uma vistoria, sendo que a autorização para reabrir o hospital será sugerida a partir do cumprimento das exigências. Se fizer as readequações em menos tempo, melhor para ele”, salienta.

 

INTERDIÇÃO

Em 2018 o Hospital Fumagali completa 50 anos de atuação em Marechal Rondon. Há quase quatro anos a unidade hospitalar foi interditada pela Vigilância Sanitária a pedido do Ministério Público. A alegação é de que havia em torno de 100 irregularidades no local, como na parte de estrutura e sanitária, bem como a falta de médicos para atender determinadas especialidades.

Em 2011, a unidade deixou de atender pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e uma eventual reabertura não garantirá a retomada do serviço público.

A instituição está localizada no centro da cidade, em uma área considerada privilegiada, e conta com quatro salas cirúrgicas equipadas e, se voltar a funcionar, poderá ter 49 leitos, mas com possibilidade de atender até 120 pessoas em situação de emergência.

Recentemente, um grupo de rondonenses organizou um abaixo-assinado, recolhendo aproximadamente seis mil assinaturas de cidadãos, solicitando a reabertura do Hospital Fumagali. O documento foi apresentado a deputados estaduais e entregue ao secretário de Saúde do Paraná.

Em recente entrevista ao Jornal O Presente, Fumagali garantiu que se conseguir a licença sanitária pode, no dia seguinte, reabrir as portas do hospital.

 

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