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Marechal Inovação

Iguassu Valley tem boa adesão de público em Marechal Rondon

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Diretor-executivo da Iguassu IT e coordenador da Iguassu Valley em Marechal Rondon, Marcelo Weçolovis: “Após o encontro os participantes continuam conversando, debatendo e trocando ideias. Desse modo, aumenta-se a rede de contatos” (Foto: O Presente)

Apesar de ter sido lançado no final do segundo semestre deste ano em Marechal Cândido Rondon, o Iguassu Valley já conta com boa adesão de público. Em pouco mais de um mês da implantação, houve participação considerável por parte de empresários, empreendedores, lideranças, entre outros interessados na programação desenvolvida.

O Iguassu Valley é um movimento que acontece em toda a região Oeste do Paraná e que promove encontros semanais, gratuitos e abertos a quem tiver interesse; não é necessário ser associado, basta se interessar e prestigiar.

Conforme o diretor-executivo da Associação de Empresas de Tecnologia do Oeste do Paraná (Iguassu IT), Marcelo Weçolovis, e também coordenador do movimento, a Iguassu IT tem a marca registrada, com o CNPJ e patente, enquanto o Iguassu Valley é uma derivação para o movimento que nomeia os encontros. “Chamamos de encontro, pois não se trata de reuniões, nem palestras; o foco é o bate-papo que acontece”, expõe.

As reuniões do grupo iniciaram na unidade de Cascavel e, devido ao bom aproveitamento, se alastraram para o município de Toledo e, no dia 13 de novembro, chegaram a Marechal Rondon.

 

OBJETIVOS E PRINCÍPIOS

Segundo o coordenador, o Iguassu Valley visa fomentar o desenvolvimento do ecossistema de empreendedorismo por meio da inovação local. Ele comenta que o movimento é liderado por empreendedores e estimula a inclusão e a multidisciplinariedade.

Outro princípio, enaltece, é o incentivo à visão de longo prazo, fazendo com que os participantes quebrem a cultura de ter de sempre receber algo para então participar.

De acordo com o 2º vice-presidente da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon (Acimacar), membro do Núcleo de Informática da Associação e participante ativo das reuniões do Iguassu Valley, Gerson Froehner, o conceito do movimento é dar antes de receber. “Espera-se que as pessoas participem dos encontros para que alcancem a evolução no futuro, não imediatamente. Aqueles que participam interagem entre si, criam laços de amizade e parceira. Ao longo do tempo de relacionamento, o movimento auxiliou até na criação de parcerias de negócios. Esse é o lado importante. Deve-se lembrar que, muitas vezes, a atração não está no palco, mas, sim, nas cadeiras”, destaca.

 

ENCONTROS E PAUTAS

Os encontros do movimento são semanais em cada munícipio e acontecem cada um em um dia da semana. “Começam nas terças-feiras, às 08 horas, na Acifi (Associação Comercial e Empresarial de Foz do Iguaçu), em Foz do Iguaçu. Depois, nas quartas-feiras às 07h30 no PTI, em Marechal Rondon; nas quintas-feiras às 08 horas na Acic (Associação Comercial e Empresarial de Cascavel), em Cascavel; nas sextas-feiras às 08 horas na Acit (Associação Comercial e Empresarial de Toledo), em Toledo; e, por fim, haverá encontros também em Palotina, na Acipa (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de Palotina) com dia e horários a serem definidos ainda”, menciona o coordenador do movimento em Marechal Rondon.

Em 2019, os encontros versaram sobre os seguintes temas: “Desenvolvimento local e competitividade das empresas”, “Sistema Regional de Inovação”, “Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)” e “Show Rural Digital”. Weçolovis explica que cada região define os seus assuntos e que em Marechal Rondon já existe uma agenda para o início de 2020. “A pauta sempre é baseada em inovação e empreendedorismo, não necessariamente em tecnologia. Nos baseamos nisso e vemos os temas que estão em alta. Os próximos tópicos a serem explorados em Marechal Rondon são: ‘Biopark – projeto e execução’, ‘Ecossistema de Inovação de Israel’, ‘Educação disruptiva’, ‘Indústria Schumacher’, ‘Marketing e as mídias digitais’, ‘Hospital Sempre Vida’, ‘Customer Succes’ e outros”, informa.

Froehner diz que pode haver confusão quanto aos objetos de discussão do Iguassu Valley. “O movimento foi criado a partir de uma associação de tecnologia, mas a temática dos encontros é inovação. Todas as áreas precisam de inovação, seja no agronegócio, comércio, indústrias. As temáticas são de interesse e realmente encaminham os participantes a criar um ecossistema de inovação na microrregião”, enfatiza.

2º vice-presidente da Acimacar e membro do Núcleo de Informática, Gerson Froehner: “Espera-se que as pessoas participem dos encontros para que alcancem a evolução no futuro, não imediatamente. Aqueles que participam interagem entre si, criam laços de amizade e parceira” (Foto: O Presente)

 

ADESÃO

Os encontros em Marechal Rondon já chegaram a ter mais de 80 presentes. “Fato é que independentemente do número de participantes, as reuniões acontecem da mesma maneira, sem cancelamento. Se tiver cinco pessoas ou 60, o encontro acontece no horário e dia marcado, isso em todas as cidades do movimento”, salienta o coordenador.

Participante ativo e atuante do movimento, Froehner comenta que é interessante perceber que diversos segmentos da sociedade são representados nos encontros. “É um público interessante. Marcam presença desde empresários, empreendedores a universitários e pesquisadores”, expõe, acrescentando que muitas vezes conheceu empresas e tecnologias que ele nem mesmo sabia que existiam no município rondonense.

 

HORA DO CAFEZINHO

Weçolovis revela que um dos pontos altos dos encontros ocorre ao final deles, quando os presentes tomam um cafezinho. “É muito interessante, pois após o encontro os participantes continuam no local conversando, debatendo e trocando ideias por uma ou duas horas ainda.

Nesses momentos já surgiram várias parcerias e negócios. Algumas pessoas de fora até demonstraram interesse em investir em Rondon e pessoas daqui buscaram parcerias de fora. Desse modo, aumenta-se a rede de contatos, o networking de cada sujeito devido ao fato de ser um grupo aberto a todo tipo de participante. Então, é uma situação em que você tem a possibilidade de encontrar ou reencontrar pessoas”, evidencia.

Froehner lembra que em muitos momentos essa troca que acontece depois do encontro gerou acréscimo ao próprio tema principal. “A troca de experiências é tão rica que nesse momento de conversa tomamos conhecimento de coisas que antes nos passavam despercebidas. Houve ocasiões em que pessoas da universidade expuseram suas pesquisas e depois, no momento de interação, alguns dos participantes tinham informações que se encaixavam muito bem com o que estava sendo estudado. Esse é o espírito: discutir, conversar e trocar experiências para que o todo se fortaleça”, conclui.

 

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