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Marechal Desenvolvimento profissional e pessoal

Jovens empreendedores e o associativismo, um case de sucesso

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Rodrigo Zenatti, vice-presidente do Cojem, Jankeli de Paula, presidente da Caciopar Jovem, e Mairus Gruber, vice-presidente da Faciap Jovem, em visita ao O Presente (Foto: O Presente)

Os jovens empreendedores são o futuro do setor produtivo. Enquanto na década passada muitos buscavam um concurso público para garantir estabilidade financeira, o jovem atual quer empreender, quer ser dono do seu próprio negócio, quer independência. Para isso, os jovens empreendedores têm a sua disposição entidades e associações que auxiliam no desenvolvimento pessoal e profissional daqueles que estão dispostos a, talvez, sair de uma zona de conforto.

O Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem) de Marechal Cândido Rondon é um dos órgãos que fazem esse trabalho de apoio profissional. No Paraná tem a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap) Jovem.

O Jornal O Presente recebeu na semana passada a visita dos jovens Mairus Gruber, vice-presidente da Faciap Jovem, Jankeli de Paula, presidente da Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) Jovem, e Rodrigo Zenatti, vice-presidente do Cojem. Confira.

 

FUNÇÃO DA FACIAP JOVEM E DO COJEM

Gruber explica que a função das associações, tanto a Cojem quanto a Faciap Jovem, é promover a capacitação, preparando os jovens tanto pessoalmente quando profissionalmente para melhor desenvolver seus trabalhos.

Outro aspecto apontado por ele é a conscientização do jovem para que tenha tempo também para o voluntariado, que é o que acontece dentro do Cojem e da Faciap. Trabalhando em conjunto com a representatividade, as associações preparam os jovens para a liderança. “Nós temos, por exemplo, a Acimacar (Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon), que precisa o tempo todo se renovar. O Cojem existe em Marechal Rondon para preparar novas lideranças para integrar desde a diretoria até a presidência da Acimacar. E não somente a Associação Comercial, mas outras entidades. As pessoas vão sair do Cojem e assumir responsabilidades em outras entidades e na própria empresa. Muitas vezes a pessoa vai ter a liderança dentro da própria empresa, vai ser o empresário em si ou aquele que vai ajudar a ter o perfil empreendedor dentro da empresa onde trabalha”, enaltece Gruber.

 

O JOVEM EMPREENDEDOR RONDONENSE

O vice-presidente da Faciap Jovem relata que em Marechal Rondon o Cojem é formado há muito tempo, sendo um dos mais antigos do Paraná. “Dentro da diretoria da Acimacar temos hoje vários ex-integrantes do Cojem. Então esse preparo de liderança está acontecendo. A busca por estas capacitações e por esse preparo é algo contínuo dentro do Cojem. As capacitações são internas, algumas delas externas, mas essa busca e esse aprendizado ocorrem constantemente”, aponta Gruber.

Outro aspecto abordado por ele é o networking, que, a grosso modo, significa a troca de contatos entre os participantes da associação. Além disso, o rondonense aponta que a troca de ideias e de aprendizados é muito rica. “Por exemplo, dentro do Cojem há o público de vendas on-line, em que um ajuda o outro a guiar e facilitar. Da mesma maneira em outras áreas, todos sempre se ajudando e não simplesmente aquela coisa egocêntrica. A ideia é que cada um colabore com o outro”, expõe o dirigente.

 

DISSEMINANDO O ASSOCIATIVISMO

Participar dos conselhos, como a Faciap Jovem e o Cojem, permitiu a Gruber visitar vários lugares do Brasil. Ele relata que essa experiência oportunizou conhecer a realidade de diversas cidades e de várias pessoas com perfis diferentes. “Na Bahia, o perfil do associativismo é muito mais dentro da Capital do que disseminado pelo Estado, como acontece no Paraná. Então temos uma particularidade de todo Estado. Se a gente pensar, Marechal Rondon está no extremo Oeste e é um conselho de muitos anos, muito representativo dentro do Estado”, afirma o rondonense.

Segundo o vice-presidente da Faciap Jovem, por meio de visitas nos Estados é que o Cojem teve uma noção de como pode melhor se desenvolver, aprendendo com as experiências. “No nosso Estado o associativismo é mais espalhado. Em Minas Gerais, que é o Estado com mais municípios, há muitas associações comerciais, mas poucos Conselhos Jovens. No início do ano fomos para lá lançar o Federaminas Jovem, que é como se fosse a nossa Faciap Jovem, para justamente fomentar o associativismo jovem dentro do Estado de Minas Gerais”, relata.

“Estamos deixando uma sementinha nos outros Estados. Essa troca de experiências é muito boa. No início do ano também fomos para Santa Catarina, que é um dos principais cases de associativismo jovem, e aprendemos muito, mas também ensinamos e repassamos como nós temos o nosso trabalho”, cita Gruber.

 

A IMPORTÂNCIA DOS CONSELHOS

Ainda há muitos jovens empreendedores que não participam dos conselhos e, segundo Rodrigo Zenatti, tendo em vista a competitividade que acontece entre as empresas é importante que haja a união e a junção de forças. “É preciso discutir pautas em comum para ter forças para conseguir isso. O Conselho Jovem é uma delas. Além do desenvolvimento de pessoas, capacitação, networking, inovação, você está por dentro de tudo o que acontece. O mix de pessoas que tem ali dentro proporciona uma abertura de mente muito grande. São novas experiências”, pontua.

A troca de experiências se torna muito rica e Jankeli de Paula explica que é importante conhecer a realidade dos conselhos, bem como das regiões do próprio Estado. “Essas ações são importantes, até porque como empreendedor temos que sair daquela ideia de que, por exemplo, uma ferrovia não tem nada a ver com meu negócio de internet. Será que não tem mesmo? Então está ligado a esse tipo de ação: o que está acontecendo no Oeste e no Paraná como um todo, isso é importante”, enaltece.

“Acho interessante também que nós temos visto cada vez mais uma base de relacionamento. Há muitas pessoas que conseguimos receber dentro do associativismo, dentro do Cojem, que estavam totalmente isoladas no mundo e, agora, estão em um grupo de amizade que elas não tinham. As pessoas passam a interagir até fora do Cojem. Acabam se criando ciclos de amizade”, Gruber.

Para participar do Cojem, basta procurar por um dos membros.

 

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