Manifestantes clamam por apoio do comércio

Dois protestos marcaram o dia de ontem (27) em Marechal Cândido Rondon e Toledo. Pela manhã, professores, caminhoneiros e produtores rurais fizeram uma quilométrica carreata pelas principais avenidas de Marechal Rondon. À tarde, os caminhoneiros se uniram aos agricultores e lotaram o pátio de um posto de combustíveis às margens da BR-163 em Toledo. A passagem na rodovia federal era livre, mas os motoristas eram convidados a aderir à paralisação, que reuniu mais de 120 cargueiros, máquinas agrícolas e centenas de pessoas. Em ambos movimentos, se percebeu o cansaço das pessoas, seja por conta das políticas públicas empregadas no país, seja pelo tempo de paralisação e protestos, que já dura 11 dias, no caso dos caminhoneiros, e 20 dias no caso dos professores estaduais. Nas duas situações, os manifestantes clamaram por apoio do comércio e de outros setores da sociedade que ainda não se manifestaram em prol da causa.

Em Marechal Rondon, as buzinas de dezenas de caminhões acordaram quem ainda estava dormindo, por volta das 09 horas. O protesto, que seguiu até perto do meio-dia, reuniu ainda carros de passeio e utilitários, a maioria com faixas ou escritas pedindo o fim do que o movimento classifica de abusos por parte dos governos estadual e federal. Várias eram as reivindicações, como a redução dos preços do diesel e do pedágio, execução de uma reforma tributária no país e uma educação de mais qualidade e mais valorizada. Professores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) pediam o descarte do projeto da autonomia universitária, que, na teoria, conforme os manifestantes, reduziria os recursos repassados pelo Governo do Paraná às universidades e inviabilizaria projetos, pesquisas e o próprio funcionamento e manutenção dos cursos de graduação.

Confira a natéria completa na edição impressa de hoje