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Marechal Vacinação

Marechal Rondon fecha 1º semestre com imunização de crianças abaixo da média

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Secretária de Saúde de Marechal Rondon, Marciane Specht: “Aqui em Marechal Rondon as unidades de saúde fazem um controle de seus pacientes, especialmente relacionado à pentavalente, e entram em contato quando a vacina está disponível para tentar regularizar as carteirinhas” (Foto: O Presente)

Em decorrência da pandemia, muito se comenta a respeito de uma vacina que seja eficiente para imunizar as pessoas contra o coronavírus. Assim, quaisquer avanços ou novidades nas pesquisas relacionadas a esse imunizante são prontamente averiguados, na esperança de que a imunização aconteça o quanto antes.

Por outro lado, outras vacinas não recebem tanta atenção e, por vezes, órgãos federais, estaduais e municipais têm de realizar campanhas para que a população cumpra com o cronograma de vacinação.

Por conta da situação de calamidade pública, centros de vacina tiveram de fechar as portas em respeito às medidas de contingência à Covid-19 e agora, aos poucos, as atividades são retomadas. Dados do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde, confirmam que quase metade das crianças brasileiras não cumpriram com as imunizações previstas no Calendário de Imunização de 2020. Até início desta semana, as informações da PNI davam conta de que somente 51,6% da cobertura vacinal infantil do país foi atingida.

Com vistas a essa situação, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) contatou o Ministério da Saúde na quarta-feira (09) exigindo que providências sejam tomadas para estimular que a população procure pela imunização.

Em âmbito municipal, a Secretaria de Saúde de Marechal Cândido Rondon esteve com as salas de vacinação sem atendimento entre abril e maio, por aproximadamente 40 dias. “A retomada da população está sendo gradativa, porém ainda com baixa procura”, avalia a secretária da pasta, Marciane Specht.

 

ÍNDICE DE IMUNIZAÇÃO

De acordo com ela, o índice de imunização do 1º semestre de 2020 de Marechal Rondon segue uma tendência de todo o Brasil. “Tanto em nível municipal como nacional a imunização está abaixo do esperado, quando comparado com anos anteriores. A meta preconizada para crianças menores de cinco anos é de 95%, mas o município fechou o primeiro semestre em 79,33%”, compara.

A queda, afirma a secretária, está relacionada às atuais medidas de prevenção à Covid-19. “Devido à pandemia, a recomendação ainda é para que as crianças permaneçam em casa e, por orientação nacional, a vacina ficou um determinado período sem atendimento. Isso fez com que diminuíssem os índices preconizados”, expõe.

Marciane alerta que a falta de vacinação traz riscos à saúde da população. “A vacina é uma forma eficaz de prevenção. Sem ela, os riscos são de aumento e retorno de doenças. Suas consequências podem ser péssimas, como paralisias e óbito”, lamenta, acrescentando: “É de extrema importância manter a carteirinha de vacinação atualizada mesmo na situação vivenciada”, reforça.

 

ESTOQUE

De acordo com a secretária de Saúde, o município tem imunizantes disponíveis em todas as salas de vacina. “A distribuição reduzida a nível nacional é apenas da vacina pentavalente e, sim, há impacto nos municípios”, menciona.

Esse problema na distribuição, afirma ela, é de conhecimento nacional. “Aqui em Marechal Rondon as unidades de saúde fazem um controle de seus pacientes, especialmente relacionado a este imunobiológico, e entram em contato quando a vacina está disponível para tentar regularizar as carteirinhas”, finaliza.

 

O Presente

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