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Marechal Perigo

Material hospitalar descartado junto com recicláveis coloca em risco agentes ambientais e preocupa Cooperagir

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em

(Foto: Divulgação)

Nos últimos tempos, uma situação recorrente tem preocupado os colaboradores da Cooperativa de Agentes Ambientais (Cooperagir) de Marechal Cândido Rondon: materiais de uso hospitalar e veterinário entremeio aos materiais recicláveis recolhidos.

De acordo com a coordenadora da cooperativa, Caroline Bunzen, esses materiais não podem de maneira nenhuma ser misturados aos recicláveis. “Pode causar contaminação de quem manuseia e do local onde é depositado. Os riscos de acidentes são maiores para cortes e perfuração”, destaca ao O Presente, ressaltando: “Temos 36 cooperados e todos acabam expostos a esse risco desnecessário. Gera todo um transtorno que poderia ser evitado”.

Coordenadora da Cooperagir, Caroline Bunzen: “Percebe-se que o público que compra esses materiais, seja em farmácias ou em veterinárias, não recebe um alerta para o risco de contaminação que pode gerar se descartado da maneira errada” (Foto: Arquivo/OP)

 

DESCARTE INCORRETO

Junto aos materiais recicláveis, os agentes ambientais encontram seringas, materiais de sonda fisiológica, sonda alimentar, parte de respiradores, entre outros artigos. “Sabemos que esses materiais podem ser destinados nas Unidades Básicas de Saúde ou então em veterinárias. Esses locais têm um preparo para esta destinação, sem riscos para ninguém. A gente pede que a população leve no local correto. Da mesma maneira que existe um espaço adequado para a reciclagem, como é o caso da Cooperagir, existe também uma destinação correta para esses materiais contaminantes”, frisa.

A partir do momento que, erroneamente, a Cooperagir recebe esse material, encaminha-o para destinação correta, menciona Carolina, algo que, segundo ela, o próprio munícipe deveria ter feito.

 

FALTA ORIENTAÇÃO

Na opinião de Caroline, esse descuido de parte da população pode ser fruto da falta de orientação de quem comercializa esses materiais. “Percebe-se que o público que compra esses materiais, seja em farmácias ou em veterinárias, não recebe um alerta para o risco de contaminação que pode gerar se descartado da maneira errada. Percebemos que a nossa comunidade não tem essa cultura de retornar o material para alguém responsável”, salienta.

O descarte de medicamentos, aponta ela, também é percebido na hora da separação. “Se a pessoa compra um remédio e não o consome em sua totalidade, é possível devolver na farmácia básica para que que ele possa ser distribuído novamente a quem precisa”, ressalta, emendando que o que é descartado de forma incorreta poderia ajudar outra pessoa.

Mistura de materiais desse tipo aos recicláveis gera riscos de perfuração e corte a quem manuseia (Foto: Divulgação)

Lixo hospitalar proveniente de residências pode ser devolvido em Unidades Básicas de Saúde, farmácias ou veterinárias (Foto: Divulgação)

Descarte errado pode ser um fator de contaminação (Foto: Divulgação)

 

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