Marechal Redondezas da Unioeste
Mensagens que denunciam suposto assediador em Marechal Rondon circulam no WhatsApp; polícia acompanha o caso
Acusado estaria agindo nas redondezas e até no interior da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste)
Desde a noite de quarta-feira (27), uma série de mensagens tem circulado pelas redes sociais, principalmente via WhatsApp, alertando a população rondonense sobre uma suposto assediador que estaria agindo nas redondezas e até no interior da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), campus de Marechal Cândido Rondon.
De acordo com as mensagens, o homem teria observado e assediado mulheres na rua, dizendo estar à procura de um local para alugar. O conteúdo compartilhado menciona que este sujeito supostamente teria pedido números de telefone de mulheres e, na sequência, teria tentado marcar encontros com as abordadas.
O alerta é acompanhado por fotos do suposto assediador, que seria ruivo, magro, com barbas e sardas, e, inclusive, por um número de WhatsApp que pertenceria ao acusado.
As mensagens estão assinaladas como “encaminhadas com frequência”, o que indica um alto volume de compartilhamentos, no entanto não há informações sobre a veracidade dos relatos compartilhados no aplicativo de mensagens.
O que diz a universidade
O diretor do campus rondonense da Unioeste, Davi Félix Schreiner, afirmou ao O Presente que está ciente do caso. “Estamos tomando dois tipos de cuidados. Primeiro em relação à comunidade acadêmica, solicitando maior atenção da vigilância da universidade e orientando internamente coordenadores de curso, diretores de centro, professores, acadêmicos e funcionários. Qualquer questão suspeita observada deve ser imediatamente comunicada à direção para que se possa tomar as devidas providências. Por outro lado, tomamos cuidado para não fazer nenhuma afirmação que não seja condizente com a realidade”, expõe.
O que diz o delegado
As mensagens compartilhadas no WhatsApp apontam que o caso foi relatado na delegacia.
Procurado pela reportagem de O Presente, o delegado da Polícia Civil de Marechal Rondon, Rodrigo Baptista Santos, disse que a Polícia Civil está acompanhando as notícias que estão sendo veiculadas via redes sociais e tem instruído as relatantes da situação. Apesar das mensagens descreverem uma conduta criminosa por parte do sujeito, Santos pontua que ainda não foi apresentada uma denúncia formal.
O Presente