Mexicana chega a Marechal Rondon para intercâmbio de Rotary

Camila Valeska Hernández De Lá Hoz, de apenas 16 anos, é a intercambista recebida pelo Rotary Club de Marechal Cândido Rondon Guarani que chegou nesta semana à cidade. Ela vem de San Miguel De Allende, México, e permanecerá no país até concluir seu intercâmbio, no dia 05 de junho de 2019.

Durante os dez meses, Camila passará pela casa de três famílias anfitriãs e estudará em uma escola local. Ela já está instalada na casa da primeira família, do companheiro Maicon Raupp e sua esposa Taise; em seguida, ficará junto da família do companheiro Davi Zimmermann e Joise e, por último, na família de Luiz Carlos Alves e Liraci.

Camila conta que veio com alguns objetivos em mente. “Quero aprender a língua, a cultura, conhecer pessoas, fazer amizades e de certa forma encontrar a mim mesma porque essa é primeira viagem internacional que faço sozinha e que de alguma maneira me torna mais independente”, afirma a jovem.

Segundo o companheiro Maicon, da família anfitriã número um, Camila já percebeu um comportamento diferente dos brasileiros. “As comidas não são tão diferentes, talvez no tempero, mas ela comentou que a gente come muito em intervalos muito pequenos. Ela também ficou impressionada com a natureza, disse que na cidade onde mora não tem tantas árvores”, relata.

É a primeira vez que a família Raupp recebe um intercambista. “Estamos muito contentes por poder recepcioná-la e tivemos uma impressão muito boa. Ela é proativa, espontânea, empenhada em aprender a língua e conversar. Queremos ajudar no aprendizado, a entender nossa cultura e a trataremos como uma filha mesmo”, conta Maicon Raupp.

O Intercâmbio de Jovens promovido pelo Rotary é destinado aos jovens de 15 a 19 anos para que conheçam outras culturas, aprendam novos idiomas e ampliem seus horizontes. Os clubes de Rotary patrocinam o programa em mais de 100 países.

O responsável pela pasta Intercâmbio, no Guarani, o companheiro Marco Martini, afirma que o projeto de intercâmbio jovem é um dos mais importantes no Rotary, afinal, é por meio dele que é possível realizar a integração de culturas.

 

 

 

Marco salienta que as diferenças culturais são meio assustadoras para qualquer pessoa, mas com o passar do tempo e vencidas as barreiras os intercambistas se saem bem, aprendem muito e ensinam também. Ele acredita que pela língua ser parecida, Camila vai aprender rápido o português. “O intercâmbio sempre traz muito aprendizado ainda mais quando se é jovem, por isso os acolhemos muito bem, com alegria e oferecendo o melhor. As famílias anfitriãs são cuidadosas para que realmente eles se sintam em casa e não tenham dificuldade de se adaptar aqui. Deixar seus familiares para morar numa família estranha é difícil, mas prevalecem os hábitos da casa e o intercambiário tem que se adaptar à cultura e a realidade do lugar em que está. Acreditamos que ela ficará bem, conversando devagar ela conseguia nos entender e vai conhecer um pouco melhor a realidade brasileira, nossos costumes, comidas, lugares e ‘quebrar’ uma visão talvez ruim do país”, diz Marco.

 

Ele ressalta que a região Oeste do Estado é privilegiada, mais segura e desenvolvida, além disso, existem outros intercambistas na região e juntos eles realizarão viagens e farão mais contatos com outros jovens e regiões. “Ela vai conhecer muito mais do Brasil do que nós mesmos que moramos nele. O intercâmbio é um dos programas de Rotary mais importante e seguros do mundo, porque as famílias são selecionadas, existe um sistema de triagem rigoroso. Os pais só permitem porque sabem que podem ficar tranquilos”, enaltece.

O companheiro explica que em 2017 foram enviados dois intercambistas brasileiros da região, portanto, desta vez os clubes apenas serão anfitriões, recebendo os jovens.

Com assessoria