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Marechal Infraestrutura municipal
Na reta final do mandato, prefeito de Marechal Rondon avalia obras de sua gestão
A cerca de três meses e meio de concluir sua gestão, o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, em visita ao Jornal O Presente, faz uma avaliação acerca das obras que não puderam ser concluídas ao longo do mandato como chefe do Executivo municipal.
Em processo de execução, a pavimentação asfáltica na área urbana de Marechal Rondon é sua primeira menção. “Tenho um desejo muito grande de executar pavimentação asfáltica em toda a cidade e nós estamos muito perto disso acontecer. Ainda tem uma pequena região da cidade em que não há asfalto no bairro”, pontua ele.
Segundo ele, há algumas exceções. “Existem questões isoladas de ruas limítrofes entre perímetro urbano e rural, ou entre fim de um loteamento e chácara. São 100 metros aqui, 200 metros ali, e é difícil resolver, mas nos bairros como um todo a gestão está muito perto de finalizar. Eu acho que conseguiremos concluir isso esse ano”, projeta.
O prolongamento da Avenida Rio Grande do Sul, afirma Rauber, é outra obra querida pela administração municipal rondonense. “Depende da assinatura do convênio com o Governo do Estado, mas os recursos já estão garantidos. Precisamos assinar, licitar e executar, mas talvez ela não consiga ser concluída”, lamenta.
OBRAS CONTINGENCIADAS
Em decorrência da pandemia do coronavírus, o prefeito comenta que a municipalidade precisou contingenciar obras e recursos, fato que adiou algumas pautas da gestão. “Eu gostaria de ter revitalizado a Praça Willy Barth e não consegui fazer essa remodelação. Há também a projeção de uma avenida para o Clube Lira. Está projetada, mas não conseguimos executar nesse ano”, pontua.
CONTORNO SUL
Em contrapartida, a gestão do prefeito foi marcada por uma das obras mais importantes de Marechal Rondon, alvo de conflitos por muito tempo, mas que, em 2020, foi concluída: o Contorno Sul, ou Anel Viário. “A gente tem escola, tem inúmeros restaurantes localizados nessa rua. Sabemos de todos os problemas que esse tráfego pesado de veículos ocasionava. Eu estou muito feliz por ter executado essa obra. Não foi um compromisso que eu assumi durante a campanha passada, mas sabia da importância dessa obra e a executei, como outras tantas que fizemos no município”, ressalta, emendando: “Acho que o Contorno Sul é relevante pela sua história dolorida. Era uma reivindicação de muito tempo e houve pouca dedicação política para resolver esse problema. Nós nos dedicamos, nos comprometemos e a obra está aí”, enaltece.
CONTORNO OESTE
Outra importante demanda de Marechal Rondon é o Contorno Oeste, peça fundamental para complementar o anel de integração em torno do município. Todavia, uma vez iniciada, comenta Rauber, a obra encontrou obstáculos e está em “stand-by” desde então. “Na execução da obra licitada foi encontrado um problema na hora de fazer as escavações no trevo sob a rodovia. A empresa responsável tinha de escavar certa profundidade e na metade encontrou laje. Nessas circunstâncias é preciso fazer uma implosão para retirar o material, trazer terra de outros lugares”, menciona ele, emendando que o projeto precisou ser refeito.
O comprometimento da municipalidade segue com a obra, afirma o chefe do Executivo rondonense, mas seu andamento depende desses fatores adversos. “Segundo a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Logística, o projeto está sendo refeito com o devido realinhamento de preço. Outra questão é a judicial. A informação que tenho é que existe uma propriedade cujo proprietário não aceitou a proposta de valor indenizatório. O Estado propôs uma ação de emissão de posse judicial no valor oferecido. Isso não está decidido e o Estado aguarda a decisão judicial para retomada da obra”, detalha o gestor.
COMPLEXO DE SEGURANÇA
Juntamente com a Associação Comercial e Empresarial de Marechal Rondon (Acimacar), a prefeitura encabeça a mobilização para viabilização do Complexo de Segurança no município, um projeto que centraliza em um só espaço a Delegacia Cidadã, Companhia da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Ciretran e pátio, Posto de Identificação e, futuramente, possível instalação do Instituto Médico Legal (IML). O complexo estaria em uma ampla área localizada na Avenida Írio Jacob Welp, nas proximidades de uma captação de água do Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae), a poucos metros da Avenida Rio Grande do Sul.
De acordo com Rauber, o projeto é um desejo antigo. “Quando eu era vereador, sugeri ao prefeito da época que fosse cedida uma área para a Secretaria de Estado da Segurança Pública. Enquanto prefeito, eu fiz a doação para essa obra, porque o prefeito da época não fez. Nós estamos alinhados com a Acimacar e temos trabalhado muito. Essa é uma bandeira que eu defendo já há algum tempo”, destaca.
Em sua opinião, as expectativas são boas para o Complexo de Segurança. “Apresentamos essa ideia para o antigo secretário de Segurança, general Luiz Felipe Carbonell, que hoje é um dos diretores da Itaipu. Já apresentamos esse projeto, junto com a Acimacar, para o atual secretário de Segurança, coronel Romulo Marinho Soares, e temos trabalhado isso junto aos Municípios Lindeiros. Agora, vamos demandar junto à Itaipu. Queremos que essa obra aconteça e seja modelo para todo o Brasil. Tenho a impressão de que o melhor ano para se trabalhar essa ideia seja 2021. Acho que é um ano estratégico para que se consiga um sim do Governo do Estado e essa obra seja executada no município de Marechal Rondon”, projeta.
O Presente
