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Marechal Entrevista ao O Presente

“Nós temos candidato a prefeito”, garante presidente reeleito do MDB

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Presidente reeleito do MDB de Marechal Cândido Rondon, vereador Josoé Pedralli: “Se fôssemos fazer eventuais pesquisas os nomes que melhor aparecem como possíveis candidatos de oposição hoje estão dentro do MDB”. (Foto: Maria Cristina Kunzler/OP)

O MDB de Marechal Cândido Rondon realizou, no domingo (03), a sua convenção. Com apenas uma chapa inscrita para a eleição interna, o vereador Josoé Pedralli foi reconduzido de forma unânime para a presidência da sigla.

Em visita ao Jornal O Presente, na segunda-feira (04), o parlamentar disse que a partir de agora o trabalho será intensificado visando preparar a agremiação para a eleição do ano que vem. Pedralli frisou ainda que o partido terá candidato a prefeito e chapa completa de vereadores, considerando que a partir do pleito de 2020 fica proibida a coligação na proporcional. Confira.

 

O Presente (OP): No domingo (03) o MDB realizou sua convenção, sendo que o senhor foi reeleito por unanimidade para a presidência. A partir de agora quais serão os passos do partido, já visando à eleição do ano que vem?

Josoé Pedralli (JP): Nós estamos neste processo de renovação, de união do MDB. O nome da nossa chapa inclusive foi ‘Renova MDB’. A partir deste momento vamos começar a trabalhar já visando às próximas eleições. Nosso primeiro passo neste momento é reunir o partido, definirmos quem vai ser o nosso candidato a prefeito nas próximas eleições, começar também essa aproximação e definir a nossa chapa de vereadores. Nessa sexta-feira (08), a pedido do presidente estadual João Arruda, estamos organizando em Marechal Cândido Rondon um evento regional do MDB, que vai abranger desde Foz do Iguaçu, Cascavel e Guaíra, enfim, os municípios da região Oeste. Esse é um pedido, inclusive, do João para fazer em Marechal até para sanar qualquer desentendimento que teve no passado e também construir e fortalecer o MDB Marechal e o MDB das outras cidades para as eleições municipais.

 

OP: Em relação à eleição, o MDB tem dois pré-candidatos a prefeitos…

JP: Sim, nós temos oficialmente dois pré-candidatos dentro do MDB. Temos o nome do ex-prefeito Moacir Froehlich e o meu nome que está à disposição também como pré-candidato a prefeito.

 

OP: Até quando o senhor acha que deve acontecer a definição entre estes dois nomes sobre qual deve ser o pré-candidato oficial do partido?
JP: Nós queremos finalizar dentro do ano de 2019.

 

OP: O MDB vai ter candidato a prefeito?

JP: Nós temos candidato a prefeito e, inclusive, também já estamos trabalhando em um possível nome de candidato a deputado estadual para preencher esse vácuo que ficou no MDB aqui no Oeste do Paraná.

 

OP: Então o partido rondonense já está projetando 2022?

JP: Com certeza. Esse evento que acontecerá aqui na sexta-feira tem esses dois intuitos: um é o fortalecimento do MDB nos municípios e o outro já é o alinhamento e a projeção em nível do Estado.

 

OP: É possível adiantar qual nome deve ser trabalhado pelo MDB rondonense para 2022?

JP: Isso ainda está sendo trabalhado nos bastidores. E, provavelmente, teremos uma reunião prévia com João Arruda na sexta-feira e pode ser que apareça um nome aí já ventilado no Oeste do Paraná nesse dia.

 

OP: Em relação à eleição de 2020, uma das principais novidades vai ser o fim da coligação na proporcional. De que forma o MDB já se organiza?

JP: O MDB vai ter chapa completa para vereador e até, se fizer uma avaliação das últimas eleições, a melhor chapa, o melhor local para se sair candidato, é no MDB.

 

OP: Por quê?

JP: Porque nós sempre elegemos uma quantia significativa de vereadores e também temos três mil filiados que gostam de votar nos emedebistas.

 

OP: Hoje, no cenário atual, o senhor vê a possibilidade de manter a unidade entre o MDB, PP e PSD?

JP: Com certeza. Historicamente, se formos fazer essa avaliação, estivemos juntos nas últimas eleições e não vejo problema nenhum em continuar.

 

OP: Acha que vai haver um entendimento no grupo em relação ao nome do candidato a prefeito e a vice?

JP: Acho que sim. Acredito que esse grupo é bastante maduro para resolver isso.

 

OP: Mas quando o senhor impõe um candidato a prefeito que seja do MDB isso não pode gerar algum conflito entre os partidos?

JP: Eu acredito que não, até porque se fôssemos fazer eventuais pesquisas os nomes que melhor aparecem como possíveis candidatos de oposição hoje estão dentro do MDB.

 

OP: Em relação ao futuro candidato a vice-prefeito e avaliando o cenário hoje, o senhor acha que deve ser do MDB, PSD ou PP?

JP: Acho que isso é muito cedo ainda para responder, porque nós temos que passar uma etapa de cada vez. Penso que a primeira etapa é definirmos o nome do prefeito de oposição, a segunda etapa seria, daí sim, vermos o melhor nome para compor uma chapa de vice.

 

OP: Dentro do MDB a definição do pré-candidato a prefeito deve ocorrer até o fim deste ano. E em termos de coligação, deve ocorrer até quando?

JP: Acho que logo em seguida.

 

OP: Como o senhor analisa que deve ser a eleição do ano que vem considerando o fim da coligação na proporcional? Na sua opinião, quantos partidos devem lançar chapa para vereador?

JP: Essa nova definição deve fortalecer os partidos já existentes e os maiores partidos. Ela vai fortalecer quem? O MDB, o Democratas e o PP, que são partidos já bem estabilizados e é onde os candidatos terão a oportunidade de serem eleitos. Hoje, naturalmente, com todo respeito aos demais partidos, é difícil compor uma chapa única que consiga atingir o número mínimo para eleger um vereador na proporcional. Então é natural que aqueles partidos menores que têm um candidato ou dois, que estes migrem, tanto para o MDB, como para o PP ou Democratas. Isso vai ser uma questão natural.

 

OP: O senhor acha então que vai ter uma dança de cadeiras ano que vem?

JP: Ela é possível, até porque com essa nova regra que não pode coligar na proporcional é natural que se tem um vereador dentro de um partido pequeno e que não tem outros candidatos, que ele migre para uma das siglas onde vai ter chance de eleição. Seria uma pena uma pessoa fazer mil, 1,2 mil, 1,5 mil votos a vereador, o que é muito difícil de acontecer, e não se eleger por conta dessa questão da regra eleitoral.

 

OP: E diante disso o senhor vê que existe a possibilidade do MDB ganhar ou perder vereador na janela partidária do ano que vem?

JP: Eu acredito que o MDB vai ganhar, e vai ganhar muito.

 

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