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Marechal

Nova sede da Acimacar fica como um dos principais legados, avalia Coppetti

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Rafael Sturm

Presidente da Acimacar, Paulo Rodrigo Coppetti, se despede hoje (07) da presidência da entidade após duas gestões consecutivas: O sentimento que tenho é de dever cumprido

 

Após dois anos consecutivos à frente da Associação Comercial e Empresarial de Marechal Cândido Rondon (Acimacar) (gestões 2015/2016 e 2016/2017), o diretor do Jornal O Presente, Paulo Rodrigo Coppetti, se despede hoje (07) da presidência da entidade.

Às 07h30 ocorre assembleia para eleição e posse interna da nova diretoria para a gestão 2017/2018, enquanto à noite, a partir das 20 horas, o Clube Aliança será palco da posse festiva, comemoração dos 49 anos da Acimacar e o lançamento da marca de 50 anos, que se completam em 2018.

Apenas uma chapa foi inscrita para disputar a eleição, a qual é encabeçada pelo atual 1º vice-presidente, empresário Gerson Jair Froehner, tendo como vice-presidente o arquiteto Ricardo Leites de Oliveira.

Ao O Presente, Coppetti enaltece que a atual diretoria deixa como um dos principais legados a construção da nova sede da Associação Comercial, inaugurada no último dia 30 de dezembro. De forma geral, ele avalia que foi um trabalho muito positivo nas causas engajadas. A primeira tarefa que desenvolvemos, ainda na primeira gestão, foi elaborar um planejamento estratégico, cujo objetivo foi definir as bandeiras e ações que a Acimacar desenvolveria nos próximos cinco anos. O que me deixa feliz é que muitas delas, inclusive a edificação da nova sede, foram conquistadas nestes dois anos. Então a diretoria que assume agora ainda tem três anos para trabalhar as outras demandas, além de certamente atualizar este planejamento com novas ações, expõe. O sentimento que tenho é de dever cumprido, gratidão pelos funcionários e a diretoria que me acompanhou, bem como das pessoas que se envolveram diretamente na construção da sede. Foi um sonho de muitos anos e era um projeto que estava sendo discutido há várias gestões, observa.

Conforme o presidente da Acimacar, em suas duas gestões ocorreu a elaboração do projeto da nova sede, escolha do modelo de edificação e posterior execução da obra. A obra foi feita em um prazo considerado recorde pela estrutura e envergadura. Executamos todo processo, do zero até a inauguração, em apenas dez meses, comenta, emendando: Foi algo arrojado e sempre tivemos o apoio não só da diretoria, mas de todos os associados. Para isso sempre trabalhamos com muita transparência e cada passo foi discutido com os empresários em assembleia, como se construiríamos ou não a nova sede, se venderíamos ou não a sede antiga, enfim, contamos com todo esse respaldo, o que nos deu uma segurança a mais para trabalhar, declara.

Coppetti frisa que a nova sede fica como um dos principais legados porque vai atender as necessidades da Associação Comercial pelos próximos 50 anos, pelo menos. E se houver necessidade de ampliação o projeto foi elaborado permitindo aumentar o tamanho do imóvel. É uma estrutura que dá para atender muito melhor nossos associados e é mais adequada para os funcionários, elogia.

 

Foco

Nos últimos anos, um dos focos da entidade tem sido ampliar o leque de produtos e serviços e, como consequência, aumentar o número de associados. Em sua gestão, no entanto, o dirigente comenta que os trabalhos não foram desenvolvidos necessariamente com este objetivo. Nosso foco foi manter o número de associados, que hoje soma aproximadamente 1,6 mil. Priorizamos outras ações, como fazer com que a Acimacar permanecesse como ela é hoje em termos de representatividade e tudo que foi conquistado nas gestões anteriores, como a transformação na maior entidade representativa de classe do município. Buscamos, sim, manter o número de associados que existe, mas em nenhum momento foi projetado aumentar, expõe.

 

Outros legados

Além da edificação da nova sede da Acimacar, as diretorias comandadas por Coppetti estiveram à frente de outros legados importantes não apenas para a Associação Comercial, mas para o município. Ele cita como exemplo a participação direta na criação do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Marechal Rondon (Codemar), do qual, inclusive, ocupa o cargo de presidente. Trata-se de um colegiado que será um elo forte entre toda a sociedade organizada, que era uma tarefa que a Acimacar exercia antes por ter na sua diretoria os mais diversos representantes de classe, e o Poder Público, principalmente entre as secretarias municipais. Isto porque, durante a realização do Fórum de Desenvolvimento Marechal Cândido Rondon 2035, um dos principais problemas apresentados foi a falta de diálogo entre as secretarias, ou seja, havia uma falta de comunicação. O Codemar vai buscar fazer essa ponte para que haja maior interatividade, até porque todas as secretarias possuem cadeiras na plenária. Pretende-se, ainda, buscar maior participação da sociedade nas discussões de assuntos que são pertinentes ao município, detalha.

Outra ação destacada diz respeito ao envolvimento direto da entidade no projeto de duplicação da BR-163 entre Marechal Rondon e Toledo e na reivindicação para que a obra não fosse paralisada devido à falta de recursos do governo federal.

O dirigente lembra ainda outra conquista que, por ora, é pouco conhecida no município, mas que no futuro trará um grande retorno, que é a instalação da Incubadora Santos Dumont, ligada ao Parque Tecnológico Itaipu (PTI). Talvez esta incubadora não é vista no momento por sua grandiosidade, porém, pode ser uma divisora de águas em Marechal Rondon no surgimento de novas ideias, novos produtos e novos segmentos, que podem fazer com que nossa economia se torne referência não somente aqui, mas no Paraná e no Brasil em um futuro próximo, afirma.

 

Bandeiras

Além disso, Coppetti salienta que muitas reivindicações que surgem como novas bandeiras nasceram dentro da Acimacar, a partir de discussões da diretoria. Isso, de acordo com ele, não é exclusividade da atual gestão, mas tem sido algo histórico registrado na Associação Comercial. Um destes casos, exemplifica, é a cobrança pela implantação de uma terceira faixa na rodovia que liga Marechal Rondo a Curvado, interior do município, cuja notícia mais recente é de que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) concluiu o projeto.

Por outro lado, ele opina que a próxima diretoria terá como uma das primeiras tarefas se envolver diretamente na discussão junto ao Codemar sobre qual instituição de ensino federal que o município vai pleitear, se será um campus da Universidade Federal do Paraná (UFPR), da Universidade Tecnológica Federal (UTFPR) ou do Instituto Federal (IFPR). Acredito que pode ser a primeira bandeira, até pelo momento econômico e político. Já existe o apoio de alguns deputados estaduais e federais engajados nesta causa. Deixo a presidência da Acimacar com este projeto em andamento e um trabalho que a entidade precisará acompanhar de perto neste processo, além de outras ações e bandeiras que a Associação Comercial deixou encaminhada para os próximos anos, conclui.

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