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Marechal Combate ao fumo

PM e Vigilância Sanitária vistoriam 20 empresas rondonenses e apreendem mais de 400 cigarros eletrônicos e acessórios

Vigilância Sanitária checa se há venda desses produtos a cada licenciamento sanitário. Denúncias podem ser feitas na prefeitura, presencialmente ou pelo portal, ou à PM

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(Foto: Divulgação)

Em operação demandada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), Vigilância Sanitária e Polícia Militar (PM), foram tirados de circulação 439 dispositivos eletrônicos para fumar e acessórios destes em Marechal Cândido Rondon.

Conforme o coordenador da Vigilância Sanitária rondonense, Marcos Alexandre Dresch, a ação teve como objetivo inibir o consumo desses produtos, principalmente por jovens e adolescentes.

“Foram fiscalizados em torno de 20 estabelecimentos, como conveniências, tabacarias e postos de combustíveis. Dentre esses, cinco possuíam dispositivos e acessórios. Esses estabelecimentos foram infracionados pela Vigilância, resultando na abertura de um Processo Administrativo Sanitário, e seus proprietários foram encaminhados pela PM para os procedimentos legais cabíveis”, relata ao O Presente.

Fiscalização é padrão

A ação demandada pelo MPPR aconteceu há cerca de dois meses, mas Dresch explica que essa verificação é um procedimento padrão da Vigilância Sanitária. “Fiscalizamos por demanda. Quando a empresa solicita o licenciamento sanitário, por exemplo, são verificados todos os aspectos sanitários da empresa, inclusive a venda desses produtos. Podem também haver as fiscalizações de rotina e por demanda de denúncias”, informa.

Segundo ele, denúncias relativas ao comércio de dispositivos eletrônicos para fumar podem ser feitas através do protocolo geral da Prefeitura de Marechal Rondon, presencialmente ou pelo portal. “Também pode ser realizada junto à Ouvidoria da Saúde e até mesmo com a PM”, ressalta.

A Vigilância Sanitária é o órgão responsável por fiscalizar estabelecimentos a fim de inibir possíveis agravos à saúde da população e interferir em problemas sanitários.

Diretor da Vigilância Sanitária de Marechal Rondon, Marcos Dresch: “Quando a empresa solicita o licenciamento sanitário, por exemplo, são verificados todos os aspectos sanitários da empresa, inclusive a venda desses produtos” (Foto: Arquivo/OP)

Malefícios do cigarro eletrônico

O Dia Nacional de Combate ao Fumo é celebrado nesta semana e o cigarro eletrônico surgiu como um dos temas principais, uma vez que tem se popularizado entre jovens.

Os cigarros eletrônicos se apresentam de forma “inofensiva”, com formatos diferentes, aromas e sabores, mas, por vezes, são mais prejudiciais à saúde do que o tabaco convencional. Clique aqui e saiba mais sobre os impactos dos dispositivos eletrônicos para fumar na saúde.

Venda proibida

Os dispositivos eletrônicos para fumar, conhecidos como cigarros eletrônicos, têm comercialização e importação proibidas no Brasil, conforme a portaria 46/2009 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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