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Marechal Poder Legislativo

Pohl sugere denominação de viaduto em homenagem ao humorista Cleiton Kurtz

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Foto: Cristiano Viteck

O Poder Legislativo de Marechal Cândido Rondon aprovou nesta segunda-feira (19), dois requerimentos de autoria do vereador Ronaldo Pohl.

O primeiro solicita ao deputado federal Evandro Roman que apresente projeto de lei na Câmara dos Deputados, visando nominar como Cleiton Geovani Kurtz o viaduto da BR-163 junto ao trevo de acesso aos municípios de Nova Santa Rosa e Mercedes. “Esta é uma forma de homenagear o humorista rondonense, famoso pela personagem Willmutt”, justifica o vereador.

Cleiton faleceu em 21 de agosto de 2015, aos 39 anos, em acidente de trânsito ocorrido em Goiás.

O humorista nasceu de família humilde da cidade de Marechal Cândido Rondon. Foi servente de pedreiro, carteiro e vendedor de loja até que incorporou o personagem Willmutt e saiu do anonimato para se tornar conhecido e reconhecido em todo o Brasil, especialmente na região Sul, por seus trotes telefônicos e humor irreverente. Em 10 anos de apresentações, mais de meio milhão de pessoas assistiram seus shows.

Cleiton recebeu várias homenagens ainda em vida. Destacam-se a premiação na categoria de Êxitos Culturais no programa “The Outstanding Young Persons” (TOYP) 2011, desenvolvido pela JCI Brasil, e o título de Cônsul Cultural do Sport Club Internacional, em pleno Estádio Beira Rio, também em 2011.

Outro requerimento de autoria do vereador Pohl é para que o Poder Legislativo envie ofícios ao Comando da Polícia Militar do Rio de Janeiro, lamentando o assassinato de mais de 200 policiais militares nos últimos 14 meses; e também ao Comandante Militar do Leste, general Walter Braga Netto, desejando sucesso na missão de prender marginais que todos os dias roubam, matam e causam pânico na população.

Conforme Pohl, estes policiais morreram defendendo a população, “apesar de que esta, muitas vezes, é ingrata e não valoriza o trabalho destes homens que deram suas vidas pelo resgate da paz e do convívio em sociedade. Com exceção da própria Polícia Militar, estes policiais não receberam nenhuma honraria ou comoção nacional, tornando-se apenas mais uma estatística entre tantas outras que fazem parte do nosso país”.

Em contrapartida, o vereador rondonense cita que, na última semana, com o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco, muitos se levantaram clamando por segurança pública.

“A perda desta mulher é lamentável com certeza, mas não é mais ou menos importante do que a dos policiais que combatem o crime organizado e que perderam suas vidas. Aliás, aqueles que defendem a liberação das drogas, os direitos humanos, também geralmente são contra a intervenção federal na segurança do Estado do Rio de Janeiro, além de defenderem a doutrinação esquerdista nas universidades e escolas e pregar o ódio e a divisão de classes. Mas o fato é que o crime não escolhe cor, raça, religião, sexo ou posição social. Isso sem contar que defendem a desmilitarização da polícia, o que só pode ser uma ideia nefasta e demagógica, buscando o caos social”, afirma Pohl.

Para ele, “talvez este lamentável episódio sirva de exemplo para clarear a visão de alguns que tanto protegem os bandidos. Quem comete crime, não importa quem seja, precisa ser preso para pagar o mal que faz à sociedade”.

Ainda na justificativa para o requerimento, o vereador destaca que “residindo em um município que faz fronteira com o Paraguai, portanto estando numa região que sabidamente é porta de entrada de drogas e armas, me solidarizo com a perda de tantos policiais, esperando que o futuro seja melhor”.

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