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Marechal "Penalização injusta"

Prefeito reitera que vai aguardar posição do Estado até domingo: “Segunda vamos protocolar um mandado de segurança”

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Prefeito Marcio Rauber: "Acho que essas medidas não vão aliviar a pressão que existe sobre o sistema de saúde" (Foto: Arquivo/OP)

Em declaração feita neste sábado (04), o prefeito de Marechal Cândido Rondon, Marcio Rauber, reiterou que vai aguardar até domingo (05) um posicionamento do Estado em relação ao decreto que entrou em vigor na quarta-feira (1°) e impôs medidas restritivas a 134 municípios do Paraná pertencentes a sete Regionais de Saúde, entre elas a de Toledo, Foz do Iguaçu e Cascavel, a fim de conter o avanço do coronavírus no Estado.

O município solicitou, via pedido coletivo encaminhado pela Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (Amop), na quinta-feira (02), que o Estado reveja e flexibilize as medidas, que, entre outras determinações, impôs o fechamento de comércios e serviços considerados não essenciais por 14 dias, prorrogáveis por mais sete.

“Nós protocolamos pedido coletivo com a Amop de revisão, reconsideração das medidas previstas do decreto. Vamos aguardar até o dia final do dia de amanhã (domingo, 05). Se na segunda-feira (06) não tivermos uma resposta positiva do Governo do Estado, já determinei à Procuradoria Jurídica do município para que proponha um mandado de segurança para que a Justiça defina e decida sobre essa questão”, ressaltou.

 

“Recomendação prudente”

Rauber frisa que o que precisa ficar claro a todos – primeiramente à população e especialmente aos comerciantes – é que o decreto é do Governo do Estado. “Quem tem que cumprir não é o prefeito, como o próprio governo disse, o secretário de Saúde (Beto Preto), são as empresas. Em nenhum momento o prefeito disse que as empresas tinham que fechar ou abrir. Recomendei de forma prudente que as empresas fechassem porque estariam sujeitas à multa. Não posso ser irresponsável, ser inconsequente e dizer para que as empresas mantenham suas portas abertas e daqui pouco a empresa é abordada pela polícia e acaba recebendo multa”, enfatiza.

 

“Penalização injusta”

O prefeito destaca que é inaceitável, neste momento, penalizar mais uma vez os comerciantes. “São eles que, inclusive, proporcionam os menores números de contaminação por coronavírus. A gente percebe que o grande número de contaminados no município é da cadeia pública, que é de responsabilidade do Governo do Estado. Além do mais, o fechamento do comércio corta uma corrente de fiscalização que existe. A prefeitura fiscaliza as empresas, as empresas fiscalizam seus clientes e as pessoas que transitam nas ruas acabam se autofiscalizando. Não tem nenhuma informação científica, mas, na minha interpretação, o Governo do Estado está equivocado. Acho que essas medidas não vão aliviar a pressão que existe sobre o sistema de saúde”, salienta.

 

O Presente com Rádio Difusora

 

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