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Marechal

Quando a aposentadoria é só mais um começo

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Giuliano De Luca/OP

Donizeti Barriviera

Se você tem 16, 17 anos, estiver fazendo o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e quando olhar para o lado se deparar com um senhor de cabelos grisalhos e aparência tranquila, é melhor começar a se preocupar. Ele tem grandes chances de tirar a sua vaga na faculdade.

 

O jovem senhor pode ser o paulista de nascimento e rondonense de coração Antonio Donizeti Barriviera, um exemplo que a aposentadoria não é o fim, mas o começo de uma nova vida, ativa, para alguns, muito ativa. Essa história você vai conhecer mais pra frente.

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Gilson Pacheco

Agora, inspire-se um pouco na vida do senhor Gilson Carlos Pacheco. Depois de 43 anos recolhendo o INSS, se aposentou aos 63, mas nunca pensou em parar. Trabalhei nos Correios, em Ponta Grossa, depois vim para Marechal Cândido Rondon, onde trabalhei na destoca, sem nunca ter visto um trator de esteira antes. Foram seis anos, lembra.

 

Aos 59 anos, aposentado desde os 43, Barriviera faz de tudo um pouco para manter corpo e mente ocupados. Leitor e trabalhador desde criança, não gasta um minuto sequer com a ociosidade. Cursou História na Unioeste, mais tarde cursou Direito e recentemente foi aprovado em Agronomia.

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Ademar Dahmer

Parar não é uma opção para o aposentado Ademar Dahmer. Funcionário efetivo da Câmara de Vereadores de Marechal Rondon por 20 anos, se aposentou e não pensou duas vezes para montar sua empresa. Atua como assessor para quatro municípios, tanto para o Legislativo quanto para o Executivo. Abriu uma empresa de consultoria e, aos 62 anos, colhe os frutos da atividade que nunca deixou de exercer.

 

Continuei a trabalhar depois de me aposentar, em 2008, por dois fatores. O primeiro é porque no Brasil o dinheiro do aposentado só dá para sobreviver. As pessoas que aspiram algo, procuram manter um padrão de vida, como estou fazendo, conta. O segundo, e mais importante, é para ter uma ocupação. Enquanto se trabalha, não se pensa em coisa ruim, em doenças, por exemplo, frisa Dahmer, que trabalha boa parte do tempo no aconchego do lar.

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