Quem deve ficar com o “mando político” do PSD de Marechal Rondon: Ademir ou Roman?

A executiva do PSD do Paraná deve iniciar neste mês as reuniões para tratar da recomposição das comissões provisórias – cerca de 90% delas se encontram inativas no Estado, pois a vigência expirou ano passado, em pleno período eleitoral, e não houve a renovação (leia mais na página 10).

Em Marechal Cândido Rondon, hoje o PSD é presidido pelo secretário de Indústria, Comércio e Turismo, Sérgio Marcucci, “apadrinhado” pelo deputado federal Evandro Rogério Roman (PSD).

Roman, contudo, teria perdido espaço no partido após declaração ao Jornal O Presente, em plena campanha, de que a sua filiação ao Democratas é apenas uma questão de tempo. A fala não teria sido bem recebida por algumas lideranças estaduais do PSD.

Mando político

Existe um acordo de que o “mando político” do partido deve ficar com a liderança do PSD que fez mais votos localmente. Neste caso seria o deputado estadual Ademir Bier (PSD) (5.848 votos contra 3.374 votos de Roman).

 

 

 

Se isso ocorrer, existe uma tendência grande de haver mudança no partido rondonense, inclusive com a troca de presidente. A confirmar…

 

Na disputa

Mas caso exista de fato a possibilidade de Roman continuar com o mando político do PSD de Marechal Rondon, quem pode entrar na briga é o único vereador da sigla no município: Ronaldo Pohl. A relação entre o vereador e o deputado federal continua “indigesta”. “Eu reforço o posicionamento anterior: vou ouvir a orientação do meu deputado estadual Marcel Micheletto (PR), mas se ele achar importante lutarmos pela provisória ou mesmo por um possível diretório do partido, estou disposto a entrar na briga”, declarou, ao O Presente.

Pohl ainda acrescenta: “Eu, particularmente, acredito que o partido deve seguir para o deputado estadual Ademir Bier, visto que existe um acordo no PSD de que o político mais votado na cidade tem o mando do partido. Além disso, a votação do Roman ficou muito abaixo da esperada e tem uma questão de coerência, visto que ele disse durante a campanha que deixaria o partido após a eleição”, alfineta o vereador.

O Presente