Marechal Lesão
Rondonense com suspeita de picada de aranha marrom volta a ser internado na UPA
No princípio da noite do último sábado (09), um cidadão rondonense procurou a UPA apresentando uma pequena lesão no dedo mindinho do pé direto e sintomas característicos à picada de algum animal peçonhento.
Colocado na lista de pacientes de emergência, o homem foi submetido a uma bateria de exames, inclusive sanguíneo, cujo resultado apontou para grande quantidade de veneno em seu sangue.
Ele ficou internado na Unidade de Pronto Atendimento até a tarde da última segunda-feira (11), mas, como reagiu bem aos medicamentos a que foi submetido, recebeu alta para continuar o tratamento em casa.
O curioso é que embora já apresentasse sinais de evolução, a lesão causada pela suposta picada de aranha não foi cortada ou no mínimo drenada, fazendo com que recebesse um formato de bola em expansão.
Ontem (14) à tarde, impressionado com a tamanho da lesão e sentido certo incômodo no pé, o rondonense voltou a procurar a UPA e a equipe médica não teve dúvidas sobre a necessidade de retirar o material que formava toda a lesão.
Mesmo depois do primeiro internamento do paciente, a secretária de Saúde de Marechal Cândido Rondon, Marciane Specht, afirmou que o caso não poderia ser registrado como picada de aranha marrom. Ela justificou o fato de que o enfermo, apesar de apresentar sintomas semelhantes à picada de animal peçonhento, não obteve êxito em provar que seria um ataque de aranha, já que não conseguiu capturá-la.
Com o desenrolar do caso, os médicos e enfermeiras que assistem o homem na Unidade de Pronto Atendimento já não teriam mais dúvidas de que se trata do primeiro caso de picada de aranha marrom em Marechal Rondon.
A aranha marrom procura abrigo em locais secos, quentes e escuros, pois não suporta claridade, e à noite sai para caçar em busca de alimento e água, o que teria ligação com o fato de o cidadão não ter sentido a picada, já que estava dormindo.
Em caso de picada da aranha ou outro animal peçonhento, a orientação médica é lavar o local do ferimento com água e sabão para mantê-lo limpo, não cobrir a ferida e nem fazer qualquer outro procedimento, a não ser buscar ajuda da medicina.
Segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde, o Paraná registrou 4.098 acidentes com aranha marrom em 2018, o que representa uma diminuição em relação a 2017, quando houve 4.198 ocorrências.
Do início do ano até agora, já foram registrados 203 casos.
Com Rádio Difusora