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Marechal

Rondonense registra precipitação pluviométrica há meio século

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Giuliano De Luca

Orlando Sturm ainda guarda os primeiros registros, feitos em 1964, pelo seu pai

Outubro de 1964. O céu escuro é o prenúncio de que a chuva logo chegará em Marechal Cândido Rondon. As nuvens carregadas não se sustentam por muito tempo, as primeiras gotas começam a cair e logo são colhidas por um pluviômetro. No fim do mês, os 50 milímetros acumulados vão parar nas páginas de um livro de registros, hoje amarelado pelo tempo, guardado a sete chaves por Orlando Sturm, no escritório de sua loja de confecções no centro da cidade. Em novembro do mesmo ano foram 124 milímetros, em dezembro outros 87. Nascia naquele momento o que é hoje o maior registro de chuvas em Marechal Cândido Rondon que se tenha conhecimento. São 50 anos de anotações.

Quem começou tudo isso foi o pai de Orlando, Henrique Afonso Sturm, a pedido da Divisão de Águas, ligada ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Paraná. Henrique era o encarregado, mas o ofício do pai logo conquistou Orlando, que desde 1972 passou a anotar cada gota dágua que caia em Marechal Cândido Rondon. A última anotação foi ontem (12), quase 51 anos depois que os registros começaram a contabilizar a chuva no município.

Saiba curiosidades sobre o clima domunicípio, como o ano em que menos choveu e o dia exatodo maior dilúvio já registrado. Desde outubro de 1964 até hoje já choveu 92,11 metros em Marechal Rondon, média de 1,84 metro por ano, conta.

(Leia a reportagem completa na edição impressa de O Presente)

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