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Marechal Rumo ao Rio de Janeiro

Rondonense vai curtir o Carnaval na Marquês de Sapucaí e desfilar pela Império da Tijuca

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(Foto: Divulgação)

Desde os 12 anos de idade, Amilton Levi Brietzke, morador de Marechal Cândido Rondon, foi fisgado pela magia do Carnaval. “Eu costumava assistir aos desfiles pela televisão. A Portela me cativou e me tornei portelense”, rememora o rondonense à reportagem de O Presente.

A partir de então, deslumbrado, o jovem se entregou aos estudos, buscando saber mais sobre a cultura carnavalesca e as escolas de samba. “Meu apreço foi crescendo até que em 2006 eu fui até o Rio de Janeiro prestigiar ao vivo o Carnaval de lá. Desde então, já são 12 carnavais em que pude comparecer”, comenta.

“Eu já desfilei na Portela, Lins Imperial, Caprichosos de Pilares, acadêmicos do Cubango, Renascer de Jacarepaguá, Paraíso do Tuiuti, Acadêmicos do Curicica, Mocidade Independente de Padre Miguel, Império Serrano, Rocinha, Inocentes de Belford Roxo e, neste ano, desfilarei na Império da Tijuca, pelo grupo de acesso A”, detalha ele, emendando: “Assistirei aos quatro dia no Sambódromo da Marquês de Sapucaí. Desde o ano passado, meu companheiro Érico Soares vai comigo e já se viciou nessa cultura”.

 

Amilton Brietzke e o companheiro Érico Soares durante o Carnaval no Rio de Janeiro em 2019 (Foto: Divulgação)

 

Concentração para desfilar no Carro Abre Alas da Inocentes de Belford Roxo em 2019 (Foto: Divulgação)

 

PARTICIPAÇÃO

Fruto das idas e vindas, o entusiasta fez inúmeras amizades, se aproximando de carnavalescos como Marcus Ferreira, Tarcisio Zanon e Guilherme Estevão, além do vice-presidente do Grêmio Recreativo Escola de Samba (GRES) Portela, Fabio Pavão.

Segundo Amilton, para participar do desfile deve-se arcar com o custo da fantasia. “Eu geralmente conto com alguns amigos cariocas que custeiam a fantasia. Quem mora lá ainda pode participar dos ensaios obrigatórios mediante o pagamento de uma taxa. Quem é de fora deve conseguir a fantasia”, menciona.

O rondonense explica que para assistir aos desfiles existem ingressos que variam de R$ 15 a R$ 500; já os camarotes chegam a R$ 3 mil por pessoa. “Vale a pena participar, tanto do desfile quanto como do público. A sensação é indescritível para quem gosta de arte, história, samba e povo. É uma experiência e tanto!”, salienta, acrescentando que, por ser portelense, a emoção o contagia ao ver sua escola adentrar a avenida.

O rondonense prestigiando sua escola de samba do coração, a Portela (Foto: Divulgação)

 

DESFILE

Neste ano, Amilton entra na avenida na madrugada de sábado (22), das 02h30 às 03h30. “As expectativas são as melhores. A crise financeira que atingiu o país também se refletiu nas escolas de samba, contudo, não as abalaram. Os enredos vêm cada vez mais criativos, repletos de cultura e críticas sociais”, enaltece.

A Império da Tijuca, escola em que o rondonense desfilará, tem o enredo intitulado “Quimeras de um eterno aprendiz” e versará sobre o pedreiro Evandro dos Santos, conhecido como “Carteiro literário”, responsável por resgatar cerca de 55 mil livros do lixo e criar uma biblioteca comunitária, garantindo à comunidade o direito à leitura.

“Os enredos de 2020 estão muito bons. A Mocidade Independente fará uma homenagem a Elza Soares, a Mangueira retratará como seria a vinda de Jesus nos dias atuais, dentre outros destaques”, pontua Amilton.

 

O Presente

 

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