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Marechal

Rondonenses sugerem que corrupção se torne crime hediondo

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Joni Lang/OP

Comunidade participou ativamente das discussões na audiência pública realizada na terça-feira (26)

Centenas de pessoas, entre estudantes universitários, empresários e trabalhadores participaram na noite de terça-feira (25), no Auditório Ecos da Liberdade, em Marechal Cândido Rondon, de audiência pública promovida pelo Ministério Público (MP), subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Observatório Social, com o apoio de diversas entidades. O objetivo foi discutir sobre os escândalos de corrupção nas mais diversas esferas e elaborar uma carta que será encaminhada às autoridades dos municípios da comarca, do Estado do Paraná e do governo federal visando contribuir, com uma série de itens como sugestão para o fim da corrupção.

Conforme o promotor de Justiça Ricardo Barison Garcia, foram debatidos atos e formas de combate à corrupção e comentado sobre atos investigados na comarca. O Ministério Público, pela 1ª Promotoria de Justiça, que combate a corrupção e tem por objeto a proteção do patrimônio público, tem 350 procedimentos no total, sendo que em torno de 200 se referem a denúncias apresentadas nas seis cidades que compõem a comarca, relativas a supostos atos de improbidade administrativa, lesão ao erário e atos praticados por agentes públicos como forma de corrupção, afirma.

Prioridades elencadas

Durante a audiência pública, o MP apresentou três propostas da área criminal, uma delas que as penas mínimas dos crimes praticados contra a administração pública devem ser aumentadas. A aprovação foi por unanimidade, pois a maioria dos crimes como corrupção passiva, ativa, exigência de dinheiro a empresários para realizar um ato e outros delitos como peculato (desvio do dinheiro) recebem como pena no máximo dois anos de reclusão, o que traz sentimento de impunidade, salienta o promotor.

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