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Marechal

Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente rondonense divulga números de 2017

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A regularização do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Marechal Rondon, foi uma das inúmeras ações realizadas em 2017, que resultaram em números positivos para o município. Segundo o médico veterinário Fernando Marques Salles, responsável pela inspeção de produtos de origem animal, até o ano passado, apenas seis estabelecimentos estavam regularizados. Atualmente, 40 locais estão com o SIM em dia, divididos em 21 agroindústrias familiares e 19 estabelecimentos comerciais.

“Existe uma lei desde 1993, mas que foi regulamentada através de um decreto, assinado pelo prefeito Marcio Rauber, em 2017. A partir disso, passamos a realizar o cadastro dos estabelecimentos e a realizar a fiscalização periódica, o que nos permitiu esse avanço no atendimento”, explicou Salles.

Ele destaca a importância dessa documentação, principalmente para o consumidor dos itens fabricados pelos produtores rurais. “Trata-se de uma questão de garantia para o consumidor, pois ele estará adquirindo um produto de qualidade, que segue padrões de higiene e sanidade”, ressalta. Para o produtor, por sua vez, a regularização permite o aumento das vendas, pois ele tem a oportunidade de inserir-se no mercado formal, agregando valor ao produto e aumentando sua renda.

É necessário o registro do SIM, para qualquer produtor que industrialize ou que manipule produtos de origem animal, como leite, ovos, carne (embutidos), mel e derivados. “Orientamos que os estabelecimentos que ainda não tenham se regularizado quanto ao SIM, busquem pelo registro na Secretaria de Agricultura e Política Ambiental, no paço municipal”, salienta Salles.

 

Foco no meio ambiente

Pensando no bem-estar da população e na conservação e recuperação do meio ambiente, diversas ações foram realizadas em 2017. Uma delas foi a recolha de galhos e entulhos, tanto da sede como dos distritos. “Quando assumimos o governo, soubemos que esse tipo de serviço não era executado em Marechal Rondonhavia aproximadamente oito meses. Mesmo com poucas máquinas e uma secretaria em dificuldades por conta da falta de licitações, organizamos um cronograma de recolha de galhos e entulhos e os resultados – na prática -, foram seis mil cargas recolhidas na primeira etapa do projeto”, apontou o secretário de Agricultura e Política Ambiental, Leandro Dadalt.

O secretário também destacou o trabalho de conscientização da população, quando ao descarte correto desses itens. “Panfletos foram entregues nas residências, orientando sobre o calendário de recolha em cada setor da cidade. Constatamos o resultado quando na segunda etapa da recolha, de seis, passamos para três mil cargas recolhidas”, complementou.

Já na gestão de lixo, foram recolhidos 7 milhões e 800 mil quilos de orgânico e 1 milhão e281 mil quilos de reciclável. Quatrocentos terrenos públicos foram limpos e 1,5 milhão de metros quadrados de grama foram cortados.

O Ecoponto também recebeu atenção da secretaria, onde o atendimento foi ampliado. Foram 18 mil atendimentos feitos em 2017, que geraram: 9,6 toneladas de lixo eletrônico recebidas; 3,360 toneladas de entulhos; 960 toneladas de galhos e grama e 280 toneladas de recicláveis. “Em setembro, também iniciamos a retirada dos rejeitos acumulados há anos na Cooperativa de Agentes Ambientais de Marechal Rondon (Cooperagir). Demos a destinação correta a 968,8 toneladas de rejeitos que estavam no local”, avalia Dadalt.

O trabalho de poda de árvores, por sua vez, resultou em 39 mil podas “baixas” e duas mil podas “altas”. Já através do horto municipal, foram fornecidas 4 mil mudas de árvores. Foram também, plantadas 300 árvores em áreas públicas. Na área de paisagismo, foram plantadas 25,7 mil mudas de flores, além de 5.392 metros quadrados de grama.

 

Mais para o produtor rural

Durante 2017, foi realizado o trabalho de análise de solo para produtores rurais. Ao todo, foram 392 análises e 176 produtores atendidos. “Diversos produtores foram também atendidos no fomento agropecuário, com máquinas e caminhões em diversas propriedades”, diz o secretário. Foram distribuídas ainda, dez equipamentos para associações.

“Iniciamos o ano com algumas dificuldades em relação a maquinário e ao processo de licitação para atendimento ao produtor, problemas herdados da administração anterior. No entanto, mesmo assim, vemos 2017 como um ano positivo, pensando no trabalho executado e pelos números já apontados”, avalia o secretário da pasta. “Recebemos algumas críticas, principalmente com relação à demora de alguns serviços, mas é preciso ressaltar que a orientação maior, em todas as conversas que temos com o prefeito Marcio e o vice-prefeito Ila, é a de fazer a coisa certa, com todos os aspectos dentro da legalidade e isso por vezes, demanda de um processo mais lento, mas que é realizado dentro do que a lei prevê”, acrescenta.

Dadalt exemplifica que uma máquina da prefeitura não entra em uma propriedade sem ter a prévia autorização do dono, feita a partir de protocolo. “Aproveitamos para orientar o produtor, que para todo e qualquer serviço que seja necessário na propriedade, é preciso que antes ele compareça até a Secretaria de Agricultura e Política Ambiental para fazer a abertura do protocolo, pois é em cima desse sistema que organizamos e seguimos com o cronograma de atendimento”, detalha.

Para 2018, Dadalt adianta que a secretaria, ao lado da Secretaria de Viação e Serviços Públicos, trabalhará para melhor atender ao produtor. “Vamos poder contar com um parque de máquinas novo e melhor equipado, adquirido pelo município recentemente, além de dispor de horas/máquina que já licitamos. O objetivo principal é o de auxiliar o produtor dentro da propriedade, com serviços de conservação de solo, terraplanagem e o acesso às propriedades, providenciando cascalhamento”, declara. Com relação aos acessos, o secretário explica que mesmo que a demanda seja grande, todas as propriedades serão atendidas. Porém, o critério de prioridade será estabelecido a partir das unidades produtoras, que encontram dificuldade para escoar a produção.

“O plantio de árvores em várias ruas da cidade, uma demanda bem antiga, já começou. Enquanto isso, um dos próximos projetos para o ano é a recuperação das nascentes, pensando no produtor que utiliza essa água na propriedade”, compartilha. Os interessados na recuperação de nascentes devem comparecer até a Secretaria de Agricultura e Política Ambiental, para que façam o pedido. “Vale ressaltar que não há necessidade de receio por declarar, na hora do protocolo, que tem uma nascente na propriedade. O nosso objetivo não é causar, de maneira nenhuma, algum impedimento em cima do fato de ele fazer uso dessa água. O único objetivo é o de auxiliar o produtor e melhorar a demanda na propriedade dele”, finaliza.

               

Com informações Assessoria 

 

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