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Marechal Três notificações

Secretaria de Saúde descarta possível surto de meningite em Marechal Rondon

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Secretária de Saúde, Marciane Specht: “Não houve orientação para que as crianças fossem dispensadas. O que fizemos foi encaminhar informações sobre os tipos de meningite, para que, em caso de dúvidas, os esclarecimentos fossem repassados às creches e escolas”

 

Após rumores de que pais estariam sendo orientados a não deixarem seus filhos nas creches rondonenses por conta da ocorrência de casos de meningite, a secretária de Saúde, Marciane Specht, esclareceu que não há surto da doença no município.

De acordo com ela, o Setor de Epidemiologia registrou, até ontem (10), apenas três notificações da doença, sendo que duas já foram descartadas e a terceira segue sob investigação, aguardando exame laboratorial. “Há um caso suspeito em outra unidade hospitalar, mas a notificação não foi realizada e só posso me basear a partir das notificações para fazer as investigações”, diz a secretária.

Marciane reitera que dos casos notificados nenhum foi relacionado a creches. “E se fosse um surto, a tratativa seria outra, pois teria que ser comunicado à Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (SESA), na central de Curitiba”, pontua.

Conforme a secretária, o que houve recentemente nas creches do município foi um surto da doença mão-pé-boca – infecção que causa feridas na boca, mãos, pés, nádegas e às vezes na região genital da criança, e que ainda está sendo registrado em alguns CMEIs, mas afirmou que não houve nenhum caso de meningite. “Acho que a população está um pouco apreensiva e preocupada pela situação que aconteceu com a criança em Mercedes”, declara, se referindo a um bebê de oito meses que morreu com suspeita de meningite no dia 30 de novembro. “Mas em Marechal não há casos confirmados”, completa.

Ela ainda destaca que enviou na última sexta-feira (07) um descritivo das doenças e esclarecimentos sobre a meningite viral e bacteriana à Secretária de Educação para que pessoas com dúvidas fossem orientadas.

“Não houve orientação para que as crianças fossem dispensadas. O que fizemos foi encaminhar informações sobre os tipos de meningite, para que, em caso de dúvidas, os esclarecimentos fossem repassados às creches e escolas”, enaltece.

 

Sem orientação

Segundo a diretora do Centro Municipal de Educação Infantil Pequeno Príncipe, Sônia Adriana Machado, muitos pais, preocupados, pediram se podiam deixar as crianças em casa durante essa semana, já que também é a última de aula. “Sem justificativa, a criança pode perder a vaga. Mas por esse medo dos pais e por ser também por ser a última semana de aula, nós liberamos para os pais que quisessem e tivessem condições de ficar com seus filhos em casa”, explica.

Diante disso, ela afirma que por parte da instituição não houve nenhuma orientação para que as crianças fossem deixadas em casa. “Não orientamos os pais a não trazerem seus filhos. Apenas alertamos que há vírus no ar e que muitas crianças estão com virose e a doença mão-pé-boca. Somente em uma sala tivemos 11 casos”, ressalta a diretora, apontando também que professores estão de atestado por conta da virose.

 

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