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Sempre Vida inova e implanta telemedicina; saiba como funciona

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Telemedicina passou a ser permitida pelo Conselho Federal de Medicina ano passado, diante da pandemia do coronavírus (Foto: Divulgação)

Imagina a cena: você tem um filho pequeno, que apresenta sintomas gripais e durante a madrugada está em estado febril. Para medicar corretamente, os pais recorrem ao pronto socorro visando atendê-lo da melhor forma. É fato que a ida ao hospital – em plena madrugada – pode ser um transtorno.

No entanto, a pandemia do coronavírus e a necessidade do distanciamento social fizeram acelerar alguns processos no Brasil, que já eram realidade em outros países. Este é o caso da telemedicina, autorizada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) por meio do Ofício 1756/2020.

A medida, permitida desde o ano passado e que vem se expandindo aos poucos, chega ao Oeste do Paraná na segunda-feira (02) por meio do pioneirismo do Grupo Sempre Vida, de Marechal Cândido Rondon.

Através da tela do celular ou do computador com acesso à internet, os beneficiários do plano de saúde rondonense terão à disposição, sete dias por semana e 24 horas por dia, consulta médica de baixa complexidade como a qual oferecida no pronto socorro. Isso tudo sem sair de casa.

“Não precisa agendar. Sete dias por semana, 24 horas por dia, o beneficiário pode entrar no aplicativo que será disponibilizado e solicitar o atendimento médico”, explica o gerente de telemedicina do Sempre Vida, Marcelo Suzuki.

Do outro lado da tela, médicos estarão a postos para realizar a consulta. “No cenário brasileiro, 80% das situações que levam os pacientes aos prontos socorros não precisariam chegar ao hospital, como sintomas de gripe, resfriado, dor de garganta, irritação nos olhos, irritação na pele, sintomas de infecção urinária ou gastrointestinais. São situações que o médico pode orientar por telemedicina e que não precisam levar a uma consulta presencial no pronto socorro”, frisa Suzuki.

 

Segurança

Ele reforça que, além da comodidade de se consultar em qualquer lugar e sem a necessidade de deslocamento, a novidade permite ao paciente evitar a exposição ao ambiente hospitalar. “É um procedimento seguro, porque o médico faz o atendimento por videochamada, ocasião em que pode observar o paciente e, a qualquer sinal de alarme, vai encaminhá-lo para o atendimento presencial no pronto socorro”, expõe o gerente. “A telemedicina cresceu muito na pandemia e não vemos casos de eventos adversos graves por conta de um erro do atendimento ocorrer por tele orientação”, comenta.

 

Encaminhamento correto

O gerente de atendimento do Hospital Rondon, Luiz Eduardo Ribeiro, explica que na consulta on-line o médico pode solicitar exames e, dependendo da situação, o paciente já sai com a receita médica ou atestado, caso necessário, os quais possuem assinatura e certificação digital.

Além disso, ele observa que no primeiro atendimento clínico o profissional pode, inclusive, fazer uma triagem e indicar ao paciente qual especialista consultar. “Às vezes o paciente está com dor nas costas e não sabe se o problema é muscular ou ortopédico. Em uma consulta o médico pode orientar qual especialista buscar. Com isso, tende a evitar uma consulta desnecessária ou com profissional errado, pois o médico vai ajudar o paciente a ser encaminhado para o profissional correto”, acrescenta Suzuki.

 

Como funciona

A plataforma estará disponível aos usuários do Sempre Vida a partir de segunda-feira e o plano de saúde tem feito o cadastro de todos os beneficiários para que tenham acesso ao sistema.

O paciente precisará baixar o aplicativo no celular ou no computador. Para ter acesso à consulta, será preciso ter em mãos o número do CPF.

Em seguida, o beneficiário entra na fila de espera, que, em média, leva 15 minutos em alguns momentos do dia. “Ressalta-se que o aplicativo não deve ser utilizado para situações de urgência e emergência. Neste caso, o paciente sempre deve buscar diretamente o hospital”, declara Suzuki.

Não haverá custo extra para este serviço e nem coparticipação na consulta do pronto atendimento médico virtual.

A plataforma dispõe do mais alto grau de segurança, seguindo os protocolos mundiais para garantir que os dados dos pacientes estejam protegidos.

 

Caminho sem volta

A pandemia fez com que muitos pacientes tivessem receio em buscar o atendimento médico presencial. Por isso, a telemedicina veio a contribuir neste sentido. “A telemedicina evita que o paciente se exponha ao ambiente hospitalar, sendo que muitas vezes os sintomas são de baixa complexidade. Essa medida expandiu muito e é interessante que, das pessoas que utilizam o serviço, a taxa de aprovação é muito alta: 90% dos pacientes que usam o serviço o avaliaram como muito bom e ótimo”, reforça Suzuki.

Para ele, é um caminho sem volta por envolver a comodidade de ter a consulta médica de baixa complexidade à disposição, sem sair de casa, e a avaliação altamente positiva de quem já utilizou. “Os pacientes querem ter a liberdade de como ser atendido. Quando soma os pontos positivos e a própria população solicitando este tipo de opção, vai fazer com que todos tenham este serviço disponível para os beneficiários”, avalia.

 

Modelo eficiente

Praticidade, comodidade e queda no fluxo de pacientes nos hospitais. Tudo isso torna o modelo mais eficiente, salienta o gerente de telemedicina. “O pronto socorro é feito para atender casos de urgência e emergência. Quando coloca o paciente correto no lugar correto, torna o modelo mais eficiente e passa a tratar os casos mais graves de maneira rápida. Ao tirar os casos de baixa complexidade do pronto socorro, liberamos os recursos para os casos mais graves e que de fato precisam de um atendimento mais ágil”, enaltece o profissional. “As duas pontas ganham”, emenda Ribeiro.

 

Retaguarda médica

O gerente de atendimento do Hospital Rondon aponta ainda que para o próprio corpo clínico a medida vai gerar um conforto. Isto porque nem sempre o profissional consegue acompanhar o paciente 24 horas por dia. “O paciente estará assistido por uma retaguarda médica todos os dias da semana, 24 horas por dia”, lembra Ribeiro.

 

Gerente de telemedicina do Grupo Sempre Vida, Marcelo Suzuki: “A telemedicina evita que o paciente se exponha ao ambiente hospitalar, sendo que muitas vezes os sintomas são de baixa complexidade” (Foto: Maria Cristina Kunzler/OP)

Gerente de atendimento do Hospital Rondon, Luiz Eduardo Ribeiro: “O paciente estará assistido por uma retaguarda médica todos os dias da semana, 24 horas por dia” (Foto: Maria Cristina Kunzler/OP)

Telemedicina passou a ser permitida pelo Conselho Federal de Medicina ano passado, diante da pandemia do coronavírus (Foto: Divulgação)

 

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