Marechal Câmara dividida
“Vamos ver momentos truculentos e fortes contra o governo”, diz Portinho
Mesmo com oito votos declarados para o vereador Claudio Köhler (Claudinho) (PP), incluindo os da oposição, o vereador Valdir Port (Portinho) (PTB) colocou o nome para a disputa da presidência da Câmara de Marechal Cândido Rondon. A eleição aconteceu na última sexta-feira (14) e o petebista ficou com cinco votos.
Ao fazer uma avaliação do resultado do processo, ele disse que é positivo. “Eu, que só tinha um voto, fiz cinco. Então preciso agradecer aos que confiaram em mim. Toda eleição trata de um processo que é democrático. A democracia ensina as pessoas de que elas são livres para agir. Não foi diferente na Câmara de Vereadores. Um grupo uniu-se a outro por seus interesses, que não cabe aqui colocarmos, e buscar um objetivo”, declarou, ao Jornal O Presente.
“Reafirmo: foi rompido”
Portinho também relembrou de um entendimento que teria sido acordado no grupo de situação – que tinha nove vereadores e, sozinho, poderia ter eleito a mesa diretiva. “O entendimento era de que dentro do grupo quem tinha a maior aceitação seria o candidato do grupo, sem traição. Infelizmente esse acordo foi rompido. Reafirmo: foi rompido. E culminou com esse resultado, que aceitamos”, frisou. “O nosso trabalho continua. A comunidade sempre percebeu o grande apoio que damos aos bons projetos do governo. Será assim junto com os vereadores que, aliás, ficaram ao lado do município, dos projetos e do governo, em especial o vereador Pedro (Rauber, DEM), (Vanderlei) Sauer (DEM), Neco (Dorivaldo Kist, MDB) e Nilson (Hachmann, PSC)”, salienta.
Nova aliança x prefeitura
Questionado como acredita que será o relacionamento dessa nova aliança que se formou na Câmara, a qual conta com oito vereadores, incluindo três do DEM – partido do prefeito Marcio Rauber – em relação à prefeitura, Portinho responde que a comunidade já percebeu ao longo dos últimos dois anos o posicionamento, o comportamento e a postura dos vereadores. “De alguns em especial”, comenta.
Momentos truculentos
Conforme o vereador, a tendência agora é haver momentos de truculência contra o governo. “Sabemos que isso vai acontecer, porque vão querer decidir onde o serviço deve ser feito, em qual bairro, qual distrito, qual a localidade que deve ser atendida. E isso é uma prerrogativa que não é do vereador. Cabe ao vereador sugerir e fiscalizar. E esse é o trabalho que eu acho que a oposição e a essa união de vereadores deve fazer se tiver responsabilidade na atuação”, opina.
O Presente