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Marechal Preso pelo Gaeco

Vereador Adelar Neumann deve ser transferido a Foz do Iguaçu nesta semana

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Foto: Arquivo/OP

 

O vereador rondonense Adelar Neumann (DEM) pode ser transferido nos próximos dias da Delegacia da Polícia Civil de Marechal Cândido Rondon à Penitenciária de Foz do Iguaçu. Na última quinta-feira (07), o promotor da 2ª Promotoria de Justiça da comarca rondonense, com atuação na área criminal, doutor Carlos Alberto Dias Torres, apresentou pedido solicitando a transferência do vereador.

No mesmo dia, o juiz criminal Clairton Mario Spinassi despachou autorizando a transferência, sendo que a assinatura foi confirmada sexta-feira (08), abrindo prazo para que a Vara de Execuções Penais e Corregedoria dos Presídios da Comarca de Foz do Iguaçu seja comunicada e autorize a transferência.

 

PEDIDO

O pedido da transferência de Neumann está embasado pelo fato do preso ser agente político, portador de diploma de curso superior e pessoa pública, além da ausência de cela separada dos presos comuns na carceragem local. Neumann se encontra preso desde o último dia 04 na Delegacia da Polícia Civil rondonense.

 

DESDOBRAMENTOS

A prisão do edil gerou inúmeros desdobramentos, entre eles a solicitação da prisão preventiva; pedidos de cassação do mandato interpostos pelo advogado Antonio Marcos de Aguiar e pelo promotor Torres; pedido de apuração dos fatos à Câmara, apresentado pelo vereador Vanderlei Sauer; abertura de inquérito na Câmara Municipal, de parte do presidente do Legislativo, Claudio Köhler; assim como processo de expulsão de Neumann do DEM, solicitado pelo presidente da sigla, prefeito Marcio Rauber.

 

PRISÃO

O vereador Neumann foi preso por volta das 12 horas do dia 04, flagrado recebendo em torno de R$ 2 mil provenientes do repasse de 50% do salário de um servidor municipal indicado por ele.

A ação foi realizada pelo Núcleo de Foz do Iguaçu do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em trabalho conjunto com a 2ª Promotoria de Justiça. O edil é acusado dos crimes de extorsão, concussão e tráfico de influência.

 

SEGURO-DESEMPREGO

Em 2017, a ONG Vigilantes da Gestão denunciou o vereador Neumann por suposto esquema de compra de votos visando à eleição municipal de 2016.

O parlamentar foi gerente da Agência do Trabalhador, na gestão do ex-prefeito, e teria utilizado o cargo para liberar parcelas do seguro-desemprego para pessoas que recusavam vagas de trabalho, o que é considerado proibido por lei.

 

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