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Vigilância acredita que caso de leishmaniose em Marechal Rondon seja isolado

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Divulgação

O setor de Vigilância Sanitária da prefeitura rondonense esteve se mobilizando nos últimos dias na investigação de um caso de leishmaniose, que teria acometido uma cachorra no final do ano passado. O animal teria apresentado os sintomas, vindo a óbito há poucas semanas, depois de ter sido atendido e medicado no hospital veterinário da Universidade Federal do Paraná, em Palotina.

O coordenador da Vigilância Sanitária rondonense, o médico veterinário Daniel Cotrin Garcia, confirmou essas informações na manhã desta terça-feira (09), mas adiantou que não há motivo para alarde. Ele disse que tão logo o caso foi comunicado ao setor, houve a devida notificação junto à 20ª Regional de Saúde de Toledo. “Sabe-se que o referido animal teria sido trazido de fora do município e passou a apresentar sintomas no final de 2016, levando sua proprietária a suspeitar de leishmaniose, o que foi depois confirmado por exames laboratoriais em Palotina”, revelou.

Segundo Daniel, com a notificação por parte da prefeitura rondonense, a Regional de Saúde de Toledo está fazendo uma pesquisa entomológica. O objetivo é levantar se existem em Marechal Rondon mosquitos “palha” infectados, que são vetores da leishmaniose. “Estamos tomando todas as providências cabíveis e torcemos para que esse tenha sido um caso isolado”, reforçou.

A leishmaniose é uma doença parasitária grave do cão, causada por um protozoário (parasita microscópico), cujo nome científico é Leishmania chagasi, transmitido por um flebótomo – inseto relativamente parecido com um mosquito, mas menor. A Leishmaniose é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem, e necessita de um longo tratamento.

Também para os cães há tratamento, não sendo mais obrigatório, segundo a legislação, o sacrifício do animal infectado.

Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar. A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”. A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea.

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