Municípios Visão positiva
“Colégios cívico-militares são desejo de grande parte da sociedade”, diz chefe do Núcleo Regional
O chefe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, José Carlos Guimarães, encara a implementação de colégios cívico-militares na rede estadual de forma positiva. “Cabe à comunidade escolar, pais, mães ou responsáveis de alunos, professores e funcionários decidir se querem ou não esse modelo”, declarou ao O Presente.
Segundo ele, a divulgação para a comunidade escolar participar do referendo está sendo feita por meio da imprensa, redes sociais e comunicação da escola com os responsáveis. “Esperamos que a comunidade escolar se dirija ao colégio e participe desta consulta pública”, destaca.
PRINCIPAIS MUDANÇAS
Fugindo do modelo tradicional de ensino, as escolas cívico-militares prometem maior qualidade de ensino, fruto de uma metodologia diferenciada. “As escolas cívico militares terão um diferencial em relação às demais em termos de carga horária, pois esta será ampliada. A integração da comunidade com a escola será maior. Como é uma gestão compartilhada com os militares da reserva, podemos dizer que a escola terá mais segurança, mais organização, porque este é o principal trabalho dos militares dentro da escola, ajudar o diretor-geral na organização, no planejamento. Todo o pedagógico será feito por professores e pedagogos da rede, assim como o diretor-geral também será um professor ou agente da rede estadual da Secretaria Estadual de Educação (Seed)”, expõe Guimarães.
ACEITAÇÃO
De acordo com o chefe do NRE de Toledo, os diretores das instituições selecionadas pelo Estado têm mostrado satisfação pela indicação e possibilidade dos colégios passarem à modalidade cívico-militar. “A implantação dos colégios cívico-militares é um desejo de grande parte da sociedade e dos próprios profissionais da educação que há muito tempo vem pedindo mais segurança nas escolas, uma educação de qualidade, que o estudante possa passar mais tempo na escola. A cívico-militar oferece tudo isso”, ressalta.
Na opinião de Guimarães, as vantagens são muitas para a rede estadual. “Não vejo desvantagem se o professor poderá trabalhar com mais tranquilidade dentro da sala de aula, sabendo que não vai ser desrespeitado. Os pais poderão mandar seus filhos para a escola e saber que eles estarão mais seguros, aprendendo mais. Vejo de forma positiva”, avalia.
O Presente
