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Com equipe habilitada, Bom Jesus atua na captação de órgãos e ajuda a reduzir fila de espera

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Para garantir o sucesso e agilidade do transplante os órgãos são transportes por aviões (Foto: Divulgação)

Salvar vidas também é missão dos profissionais da área da saúde. A equipe da Associação Beneficente de Saúde do Oeste do Paraná (Hoesp) – entidade mantenedora do Hospital Bom Jesus – entende bem isso. Graças ao trabalho executado com carinho e comprometimento, a casa de saúde continua sendo referência na captação de órgãos.

Em 2018, foram registrados 28 protocolos de atendimento. Desses, 27 famílias, mesmo sentindo a dor de perder um ente querido, viram na doação dos órgãos uma foram de manter vivo o amor e deram a chance de outras pessoas terem um recomeço de vida.

Já no ano retrasado, 35 famílias passaram pelo processo de doação de órgãos ou de tecidos para transplante. Foram 18 pacientes, que após o coração ter perdido as suas funções, fizeram a doação de tecidos, córneas, valvas cardíacas e ossos. Outros 17 doadores, foram diagnosticados com morte cerebral devido alguma patologia neurológica.

“O Estado ainda não divulgou os dados oficiais de 2018, mas o Bom Jesus continua na frente e sendo referência em nível nacional e internacional. A entidade já recebeu reconhecimento pelo trabalho desenvolvido”, destaca o diretor de enfermagem e coordenador da Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (Cihdott) do Bom Jesus Itamar Weiwanko.

 

Momento de decisão

É doloroso receber a notícia de que um familiar teve morte encefálica. Ao passar por essa situação o sentimento de angustia toma conta dos corações dos entes queridos. O processo de abordagem, para possível captação de órgãos, ocorre durante um momento de tristeza, por isso, os profissionais precisam estar bem preparados.

A abordagem da equipe acontece somente após serem concluídos os protocolos pré-estabelecidos pelo Estado. “O Paraná tem um dos protocolos mais rígidos em relação ao diagnóstico de morte encefálica”, pontua o profissional.

Só com esse tipo de diagnostico ou de morte é que os familiares podem legalmente autorizar a doação de órgãos. Nesse processo de abordagem todas as dúvidas são esclarecidas para que os familiares tenham segurança no ato da decisão.

 

Ato de solidariedade

E de repente acontece o tão esperado telefonema com a notícia de que foi encontrado um doador compatível. É um novo recomeço. Uma chance de dar continuidade à vida para aquela pessoa que estava na fila à espera por um transplante. Mas isso só acontece porque outra família decidiu, em um ato de solidariedade, salvar uma vida.

Com a autorização da família é possível iniciar o processo de captação. Para a realização do procedimento equipes de outros municípios, e em alguns casos até mesmo de outros estados, são mobilizadas para prestar o suporte necessário.

Profissionais habilitados para fazer a captação, o transporte e na sequência a cirurgia de transplante estão preparados para que todo o processo ocorra de maneira eficiente e com resultados positivos.

“Esse trabalho só acontece porque temos uma população solidária com o próximo. Pessoas bem informadas que acreditam no processo. Ele é muito transparente, claro e seguro. Temos números expressivos graças ao ato da doação. Agradeço a todos os envolvidos no processo, em especial os familiares que puderam presentear com a vida outras pessoas mesmo não sabendo para quem vai esse órgão”, finaliza.

 

Com Jornal do Oeste

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