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Comitê Resistência e Solidariedade distribui 104 cestas básicas na região

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(Foto: Divulgação)

O Comitê Resistência e Solidariedade, constituído por sindicatos, movimentos sociais e entidades estudantis com objetivo de fortalecer a solidariedade entre os trabalhadores do campo e da cidade e pressionar os governos para agilizar as ações emergenciais necessárias, concluiu neste final de semana (27 e 28 de junho) a segunda etapa de seus atividades, com a distribuição de mais 36 cestas emergenciais, totalizando 104 cestas distribuídas. Além disso, nesta etapa também viabilizamos a doação de 30 litros de álcool em gel, máscaras face shield (viseiras), medicamentos, atendimento homeopático e doações de roupas para as comunidades Ocoy, São Miguel do Iguaçu, e Vya Renda, Santa Helena, bem como doação de roupas e de material de construção para o Quilombo Manoel Ciríaco dos Santos, em Guaíra. O Comitê também apoiou e participou da distribuição de 1.424 cestas básicas, em duas etapas, nas 14 aldeias indígenas de Guaíra e Terra Roxa feita pelo Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (CAPA) e Centro de Trabalho Indigenista (CTI).

A distribuição das cestas, constituídas de 16 itens de alimentos e quatro de limpeza, visa amenizar a terrível situação vivenciada por crescente número de trabalhadores. A ausência de políticas efetivas e rigorosas para contenção da pandemia prolonga desnecessariamente a situação de crise, colocando o Brasil no centro mundial da pandemia. Somos o país com o maior número de novos casos e de mortes nos últimos 30 dias, e vivenciamos uma crise crescente, com perspectivas que pioram a cada dia que passa sem que se tenha a perspectiva de contenção da pandemia. Completamos três meses de um isolamento mal feito e sabotado por autoridades. Em menos tempo seria possível conter a pandemia, se as medidas fossem observadas de forma rigorosa. Enquanto isto não é feito, aumenta a crise, o desemprego e a precariedade das relações de trabalho.

Diante da pandemia, o governo brasileiro segue minimizando a pandemia, omitindo informações, restringindo testes, desprotegendo os profissionais da saúde e desinformando a população. Com isto, apenas neste mês já tivemos mais de 25.000 novas mortes, sem considerar aquelas não testadas e atribuídas à Síndrome Respiratória Aguda Grave. Além disso, a burocracia na liberação do Auxílio Emergencial. É desumano e inaceitável que os trabalhadores sejam forçados a se aglomerar em filas para obter este direito e que muitos tenham recusado este direito injustificadamente. E mais absurdo ainda é a intenção do presidente da República de cancelar o auxílio ou reduzir ainda mais seu valor.

Entendemos que é função do Estado garantir a renda emergencial aos trabalhadores, e não deixaremos de fazer esta cobrança. Mas vemos que é urgente tomar iniciativa, pois a necessidade não espera. Somos contra o desmonte do Estado, defendemos Saúde Pública para todos, como defendemos Educação, Previdência Social e Direitos que devem ser garantidos pelo Estado.

 

Com assessoria

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