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Comitê Resistência e Solidariedade distribui mais 40 cestas e dá início à nova etapa de arrecadação

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(Foto: Divulgação)

O Comitê Resistência e Solidariedade, constituído por sindicatos, movimentos sociais e entidades estudantis com objetivo de fortalecer a solidariedade entre os trabalhadores do campo e da cidade para resistir contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, lutar em defesa dos serviços públicos e pressionar os governos para agilizar as ações emergenciais necessárias iniciou suas atividades no mês de abril e desde então já desenvolveu três etapas de suas atividades, sendo a última concluída nos últimos dias, com a distribuição de mais 40 cestas emergenciais, totalizando 144 cestas distribuídas diretamente pelo Comitê com recursos arrecadados através de doações individuais e das entidades sindicais. Além disso, também viabilizou-se a doação de álcool gel, máscaras face shield (viseiras), medicamentos, atendimento homeopático e roupas para as comunidades Ocoy (São Miguel do Iguaçu) e Vya Renda (Santa Helena), bem como doação de roupas e de material de construção para o Quilombo Manoel Ciríaco dos Santos, em Guaíra. O Comitê também apoiou e participou da distribuição de 1.424 cestas básicas, em duas etapas, nas 14 aldeias indígenas de Guaíra e Terra Roxa feita pelo CAPA (Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia) e CTI (Centro de Trabalho Indigenista).

A distribuição das cestas, constituídas de 16 itens de alimentos e 4 de limpeza visa amenizar a terrível situação vivenciada por crescente número de trabalhadores. A ausência de políticas efetivas e rigorosas para contenção da pandemia prolonga desnecessariamente a situação de crise, colocando o Brasil no centro mundial da pandemia. O Brasil se mantém com uma média superior a 1.000 mortes diárias já há dez semanas, sem considerar o elevado número de mortes atribuídas à Síndrome Respiratória Aguda Grave e que não são testadas para Covid. Na última semana tivemos o maior crescimento do número de casos, 36% superior à semana anterior. Lamentavelmente estamos já há 4 meses sem jamais termos tido uma política nacional de contenção rigorosa, que poderia garantir o controle real da pandemia em 3 a 5 semanas, como ocorreu em dezenas de países. A opção por não realizar uma política nacional de contenção prolonga a pandemia e seus efeitos, tanto para a saúde pública quanto para a economia. Mesmo reabrindo o comércio, não haverá recuperação da economia enquanto a pandemia não for controlada.

Mais grave ainda é a postura do governo brasileiro minimizando a pandemia, deseducando a população, omitindo informações, restringindo testes, desprotegendo os profissionais da saúde e vetando leis imprescindíveis como a que torna obrigatório o uso de máscaras em espaço público. Isto sem falar nos desvios de recursos do Auxílio Emergencial que em muitos casos foram desviados para quem não deveria receber (como os 73 mil militares), deixando desamparada grande parte dos trabalhadores mais necessitados. O Comitê Resistência e Solidariedade não deixará de cobrar para que o Estado cumpra seu papel, mas, enquanto isto não ocorre, fará o que é possível para minimizar a tragédia. O Comitê é contra o desmonte do Estado, defende a Saúde Pública para todos, bem como defende a Educação, Previdência Social e Direitos que devem ser garantidos pelo Estado.

 

Com assessoria

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