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Como a substituição de ingredientes pode beneficiar pessoas com alergias alimentares

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Fotos: Divulgação

As alergias alimentares são incômodas e podem provocar diversos sintomas. As restrições fazem com que as pessoas precisem se abster de consumir determinados alimentos e requerem atenção especial. A ingestão dos produtos restritos pode desencadear diversas reações graves. Alguns dos sintomas mais comuns ligados a essas alergias são: inchaço em algumas partes do corpo, náuseas, diarreia, coceira, respiração dificultada, manchas avermelhadas pelo corpo e, em casos extremos pode levar a óbito.

Mas, o consumo de pães, doces e outros alimentos, pode ser liberado para os alérgicos, desde que os ingredientes alergênicos sejam substituídos. Oferecer esta alternativa faz parte de um cursos ministrados por intermédio da Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore).

Na última semana, quinta-feira (24), foi desenvolvida uma atividade prática com o tema ‘Produção de Alimentos Especiais para Alérgicos’, em Ouro Verde do Oeste. A dinâmica foi realizada dentro do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável, financiado pela Itaipu Binacional, atividade prática de segurança alimentar e nutricional.

Foram envolvidos agricultores familiares do município com o objetivo de compartilhar técnicas de como substituir ingredientes nas receitas. Leite, glúten, ovos, peixes, nozes, amendoim e tomate, podem ser substituídos. “No caso do leite de vaca podem ser utilizados leites vegetais, caso da aveia, arroz, inhame”, destaca a tecnóloga em alimentos da Biolabore, Débora Guerino Boico, que ministrou o curso em Ouro Verde do Oeste.

As novas receitas podem significar melhor qualidade de vida e é possível, em muitos casos, a utilização de alimentos cultivados nas propriedades rurais da região.
Panificados

Recentemente outro trabalho foi desenvolvido na Escola Municipal Terezinha Giron Agustini, em Palotina, com um minicurso de panificados especiais para alérgicos e envolveu merendeiras das escolas da rede pública e agricultoras do município que fornecem alimentos para a merenda escolar.

O tema surgiu devido à demanda apresentada pelas nutricionistas da prefeitura, tendo em vista o número crescente de alunos com alergias alimentares.

Conforme a facilitadora do curso, pela Cooperativa de Trabalho e Assistência Técnica do Paraná (Biolabore), a engenheira de alimentos Lorena Ramos, “para garantir a segurança e a qualidade alimentar dos alunos, as receitas elaboradas seguiram o intuito da substituição de ovo, leite e trigo”.

Com assessoria

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