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Crimes contra mulheres não têm hora e justificam delegacia dia e noite, diz OAB

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Profissionais que integram a Comissão da Mulher Advogada da OAB-Cascavel se concentraram por volta das 13 horas desta sexta-feira (08) (Foto: Divulgação)

Profissionais que integram a Comissão da Mulher Advogada da OAB-Cascavel se concentraram por volta das 13 horas desta sexta-feira (08), em frente à sede da Delegacia da Mulher, para apresentar uma série de reivindicações que dizem respeito a deficiências estruturais do órgão. O ato marcou as homenagens ao Dia Internacional da Mulher. A presidente da Comissão, doutora Neide Simões Pipa Andre, disse que o protesto serviu também para apontar a necessidade de se estabelecer políticas de segurança pública que garantam um atendimento mais adequado e multidisciplinar a esse público-alvo.

De acordo com ela, o crime não tem hora e nem dia para acontecer. “Isso é inadmissível. Não se pode ter horário marcado para atendimento. É preciso que a Delegacia da Mulher permaneça aberta 24 horas por dia, ou, a priori, em um primeiro momento, pelo menos no horário de almoço”, destacou. “Nos fins de semana, as ocorrências, que são mais comuns nestes dias, são todas canalizadas à 15ª SDP (Subdivisão Policial), que não oferece o atendimento e a estrutura adequados”, ressalta a advogada Luciana Chemin.

Para o advogado Jurandir Parzianello, presidente da OAB-Cascavel, que também esteve presente ao ato, a violação de direitos deixa sequelas não somente na mulher, mas em toda a família. “Precisamos sensibilizar o Estado sobre a necessidade de atuação emergencial nestas demandas. As mulheres não podem esperar por audiências e medidas protetivas, por, às vezes, até dois a três meses, porque, nesse tempo, suas vidas estão ameaçadas e sujeitas a novas agressões. Elas não têm esse tempo. É preciso ação na semana do crime, ou no máximo na semana seguinte”, pontua.

 

Com assessoria 

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