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Municípios Excedentes energéticos

Depois de mais de um ano, Itaipu abre vertedouro

Última abertura ocorreu em 23 de outubro de 2021, para controle do nível do Rio Paraná

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(Foto: Rubens Fraulini/Itaipu)

Após 15 meses fechadas, as comportas do vertedouro da usina binacional de Itaipu, em Foz do Iguaçu, foram reabertas neste fim de semana. As visitas turísticas ocorrerão normalmente e o espetáculo das águas pode ser visto desde a manhã deste sábado (14).

O vertedouro deve permanecer aberto enquanto o cenário atual de geração de energia e de previsão de afluência se mantiver. O objetivo é controlar o nível do reservatório e manter a segurança da barragem. A última abertura ocorreu em 23 de outubro de 2021, para controle do nível do Rio Paraná.

Após o fim da crise hídrica dos anos de 2021 e 2022, houve uma recuperação significativa dos níveis dos principais reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). No período úmido 2022/2023, eles já superam 60% de armazenamento.

Ao longo de janeiro, chuvas acima da média vêm fazendo com que os níveis dos reservatórios se elevem rapidamente. Em muitas bacias, planos de controle de cheias e vertimento já estão sendo acionados. Nos últimos dias, houve início de vertimento nas usinas do rio Madeira, no complexo Belo Monte, e nas bacias do rio São Francisco e do Rio do Grande. Em breve, espera-se mais vertimento, como na usina de Tucuruí.

“Esse vertimento generalizado indica a presença de excedentes energéticos associados a um crescente montante de geração das fontes eólicas e solares”, explica o superintendente de Operação da Itaipu, José Benedito Mota Júnior.

Neste contexto, hidrelétricas como a Itaipu têm atuado como uma espécie de “bateria”. No caso da binacional, a usina pode entrar rapidamente no sistema, por exemplo, quando as fontes intermitentes não apresentam condições climáticas para a geração.

Com assessoria

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