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Dom João e padre André apresentam tema da Campanha da Fraternidade 2019

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O tempo quaresmal é o período de preparação dos católicos para a Páscoa (Foto: Divulgação)

Em coletiva de Imprensa, na Cúria Diocesana, o bispo da Diocese de Toledo, Dom João Carlos Seneme, apresentou o tema da Campanha da Fraternidade 2019 – “Fraternidade e políticas públicas”, com o lema “Serás libertado pelo direito e pela justiça” (Is 1,27). A Campanha se realiza no contexto da Quaresma, que começa na próxima quarta-feira (06).

O tempo quaresmal é o período de preparação dos católicos para a Páscoa. Durante 40 dias, as missas concentram na liturgia a oração, o jejum e a penitência como propósitos do cristão para a Quaresma. Este tempo começa na Quarta-feira de cinzas. “A Quaresma deve ser vista sempre em referência à Páscoa, evento central da nossa fé, isto é, a experiência do Cristo Ressuscitado. E a Igreja no Brasil insere neste período a Campanha da Fraternidade. Precisamos refletir sobre a nossa vida cristã no mundo de hoje. Essa reflexão sobre a vida plena que se encontra em Jesus deve ser olhada no mundo em que estamos”, comentou Dom João.

Conforme mencionou, durante a Quaresma, a Igreja no Brasil promove a Campanha da Fraternidade. Este ano, ela tem como objetivo estimular a participação em políticas públicas, à luz da Palavra de Deus e da Doutrina Social da Igreja para fortalecer a cidadania e o bem comum, sinais de fraternidade.

Na Diocese de Toledo, a CF 2019 é coordenada pelo Pe. André Boffo Mendes que, durante coletiva de Imprensa, apresentou os objetivos específicos desta Campanha. O primeiro deles é que os católicos passem a conhecer melhor como são formuladas e aplicadas as políticas públicas estabelecidas pelo Estado brasileiro. “Uma vez cidadãos, somos munidos de direitos: educação, saúde, emprego, entre outros, garantidos pela Constituição. Entretanto, para um direito ser garantido, não basta que esteja no papel, mas que ganhe concretude. Se quero saúde pública, preciso construí-la. Como? Por meio de programas, construindo unidades básicas de saúde, enfim. Esses meios para tornar um direito garantido são as políticas públicas”, explicou.

Esta Campanha da Fraternidade quer despertar a consciência e incentivar a participação de todo cidadão na construção de políticas públicas em âmbito nacional, estadual e municipal.

A participação direta da sociedade na elaboração e implementação de políticas públicas se dá por algumas formas, dentre elas: audiências públicas, conselhos gestores ou de direitos, conferências, fóruns, reuniões e organizações da sociedade civil e movimentos sociais.

Na Coletiva de Imprensa, participou a jovem Jennifer Teixeira, que é integrante da Pastoral da Juventude e hoje tem atuação nos Conselhos Municipais de Assistência Social e de Políticas para a Juventude. “No Conselho de Assistência trabalhamos muito na avaliação das políticas públicas, como estão sendo implementadas, o que está faltando e de que maneira podemos melhorar. A população menos favorecida precisa que organismos atuem para que não deixem de acessar os seus direitos. E no Conselho de Juventude, dialogamos para não perder os direitos conquistados”, exemplifica. Atualmente, os jovens estão apreensivos se a Conferência Nacional será realizada este ano. “Se não tem uma conferência corremos o risco de não saber o que a população precisa e o que ela busca. Logo, as políticas públicas ficam limitadas por não serem construídas de acordo com a realidade da juventude. A Conferência é um processo participativo direto”, salienta Jennifer.

 

Com assessoria 

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