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Energia solar barateia custos de produção na área rural

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(Fotos: Copagril)

Gerar a própria energia elétrica é uma opção para baratear os custos de produção na área rural, em especial para as atividades pecuárias, como aves, suínos, leite e peixes. E essa energia pode vir do sol, com o uso do sistema de energia solar, que capta os raios solares por meio de placas fotovoltaicas e transforma em energia elétrica, e pode ser usada em todos os equipamentos elétricos da propriedade.

Em outros países o uso da energia solar é uma realidade há vários anos e esse movimento está ganhando mais espaço e, literalmente, mais área em nosso país, seja em zonas urbanas ou rurais.

“Este é um mercado ascendente e a tendência é que ele alcance o auge nos próximos anos. Ainda podemos conquistar bons números no segmento de energia limpa, tanto com o uso das placas fotovoltaicas, quanto com outras formas de geração de energia sustentável”, revela Henrique Schmidt, profissional do segmento de energia solar.

Ele também explica que a tendência de comportamento dos consumidores é de aumento do uso de energia elétrica, como por exemplo, com mais equipamentos tecnológicos, automatização de processos e também conforto, tanto para os seres humanos, quanto para os animais (ambientação e bem-estar animal). “O uso de energia solar é importante aliado na produção rural, já que pode alcançar até 98% de redução nos custos com energia”, explica Henrique ao descrever um exemplo, em que, atividades como suinocultura, bovinocultura, avicultura e piscicultura, com uma conta de energia de R$ 5 mil podem passar para apenas R$ 40 ao mês, condicionado ao investimento no sistema de energia.

O sistema fotovoltaico inclui módulos solares, inversores e outros componentes que produzem a energia com a luz do sol, não emitindo gases que colaboram com o efeito estufa ou outros poluentes. Por isso, ao mesmo tempo em que atendem os princípios da sustentabilidade, também garantem economia ao consumidor com menos custo na conta de energia. “Podemos, de forma simples, dizer que é uma troca de dívidas, ou seja, você sairá de uma dívida mensal de R$ 5 mil com a conta de energia para uma parcela de instalação do sistema solar, muitas vezes, economizando dinheiro logo no primeiro mês, já que a parcela tende a ser menor do que os antigos gastos com energia. Outro detalhe muito importante e não podemos deixar de levar em consideração é de que a conta de energia terá aumentos anuais e o sistema de energia solar estará pago em pouco tempo, sobretudo ainda com uma vida útil entre 45 e 50 anos de geração eficiente”, destaca.

 

INSTALAÇÃO

A instalação do sistema de placas pode ser realizada sobre o telhado das construções, sejam casas, granjas ou barracões, ou então em solo, sobre estruturas específicas para o sistema, sempre com o objetivo de otimizar espaço e produção. “Caso o produtor tenha um telhado para instalação com orientação e inclinação boa, que receba sol na maioria do dia e sem árvores ou obstáculos que possam gerar sombras, pode ser instalado no telhado”, explica Henrique ao fazer o comparativo com a opção de solo que, segundo ele, é uma alternativa um pouco mais cara, mas também possui suas vantagens, como a de ter produção maior, pois é alocada na melhor orientação e com a inclinação ideal. Também é mais prática e acessível para a limpeza periódica, evitando o trabalho em altura.

O produtor que instalar a energia solar em sua propriedade rural, também poderá usar a energia excedente em outras unidades consumidoras sobre a mesma titularidade e concessionaria. “O produtor que tem uma propriedade rural e uma casa ou comércio na área urbana, pode usar o excedente produzido no sítio e abater nas suas outras contas, reduzindo ainda mais os gastos com energia”, completa Henrique.

Com Copagril

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