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Estiagem transforma paisagem do Rio Paraná, responsável pela energia gerada em Itaipu

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(Foto: Giovani Zanardi/RPC)

A estiagem transformou a paisagem do Rio Paraná, que é o principal responsável pela energia gerada pela Itaipu Binacional, em Foz do Iguaçu. O volume de água, acima da barragem da hidrelétrica, está 42% abaixo do normal.

Na primeira semana de abril, a vazão do Rio Paraná, acima da hidrelétrica, era de aproximadamente 6,7 milhões de litros por segundo, conforme a Itaipu Binacional.

Segundo a usina, essa foi a menor quantidade de volume de água dos últimos oito anos. Por causa dessa seca, veículos que estavam no leito do Rio Paraná foram revelados entre as pedras. Veja as fotos abaixo.

A Itaipu Binacional responde por 12% da energia consumida no Brasil e por mais de 90% do consumo do Paraguai, conforme a hidrelétrica.

A Itaipu represa o Rio Paraná para gerar energia e, segundo a hidrelétrica, o nível do lago está sendo mantido a cerca de dois metros abaixo do normal.

Dessa forma, a geração de energia da usina tem sido, em média, de 5,7 mil megawatts por dia, o que poderia abastecer praticamente duas cidades como Curitiba, com quase 2 milhões de habitantes cada.

Fora do período de seca, segundo a Itaipu, a energia gerada diariamente varia entre 10 mil a 12 mil megawatts.

Conforme a usina, apesar da redução de energia gerada, tem sido possível atender a demanda por causa das medidas adotadas em combate ao novo coronavírus, que fecharam indústrias, comércio e escolas.

O Rio Paraná passa por grande parte do sul do Brasil e é o segundo maior rio da América do Sul.

Segundo a Itaipu, para a vazão do Rio Paraná aumentar, nas barragens da hidrelétrica, é necessário ocorrer chuvas no oeste do Paraná e no sul do Mato Grosso do Sul.

(Foto: Giovani Zanardi/RPC)

 

SECA IMPACTA PESCA NO RIO

Segundo pescadores, o Rio Paraná, abaixo da usina, está mais estreito e encurtou a distância entre as fronteiras do Brasil e o Paraguai.

As lajes de pedra, a terra e a areia formaram margens de 50 a 100 metros.

Valdecir Marth é pescador há 30 anos no Rio Paraná e disse que nunca tinha visto nada igual.

Segundo ele, desde março conseguiu navegar poucos dias, o que tem sido difícil, pois depende da pesca para sustentar a família.

 

Com G1

 

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