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Municípios Educação

Expectativa é que 100% dos colégios estaduais retomem o ensino híbrido ainda neste mês

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Diretor do Núcleo Regional de Educação de Toledo, José Carlos Guimarães: “Há previsão de que outras escolas voltem nos dias 17 e 24 deste mês. Nossa expectativa é de que todas retornem, mas ainda estamos analisando” (Foto: Divulgação)

Na última segunda-feira (10), 244 colégios estaduais do Paraná retornaram às aulas presenciais no modelo híbrido. No Núcleo Regional de Educação (NRE) de Toledo, 64 instituições retomaram as atividades presenciais de maneira total ou parcial, sendo três colégios em Diamante D’Oeste, um em Entre Rios do Oeste, seis em Guaíra, nove em Marechal Cândido Rondon, dois em Maripá, dois em Mercedes, dois em Nova Santa Rosa, seis em Palotina, um em Quatro Pontes, quatro em Santa Helena, dois em São Pedro do Iguaçu, seis em Terra Roxa e 21 em Toledo.

De acordo com a Secretaria da Educação e do Esporte (Seed), a seleção das instituições para iniciar o modelo considerou cidades que já tinham retornado com atividades presenciais e com o transporte escolar. Apesar da oportunidade, os alunos não são obrigados a aderirem ao modelo e podem seguir no ensino remoto se desejarem.

Além disso, o Governo do Estado alega que a escolha das escolas que retornariam em cada município avaliou a vulnerabilidade social da região, acesso à internet pela comunidade escolar, taxas de transmissão da Covid-19 em queda e menor proporção de professores do grupo de risco.

De acordo com o diretor do NRE de Toledo, José Carlos Guimarães, a retomada foi criteriosa, com muito diálogo entre as partes. “Está sendo uma volta bem cuidadosa. Os diretores estão analisando se as escolas têm condição de atender e de que forma isso é possível. Primeiro é pensado na segurança dos alunos, dos professores e funcionários, para então voltarmos gradativamente. Apenas escolas que cumpriram aos protocolos de biossegurança podem retornar”, declarou ao O Presente.

 

MAIS RETORNOS

Guimarães comenta que ainda neste mês mais colégios estaduais deverão iniciar as aulas no modelo híbrido. “Há previsão de que outras escolas voltem nos dias 17 e 24 deste mês. À medida que as instituições vão cumprindo os protocolos de biossegurança, tendo pessoas para cuidar, atender e receber esses alunos na escola, vamos liberando a abertura de forma gradativa e conservadora”, expõe.

Questionado se todos os educandários implementarão o ensino híbrido nessas duas próximas etapas, o diretor afirma que a possibilidade ainda está sendo tratada com os diretores. “Não tenho como dizer se volta 100% ou se ficam algumas sem retornar. Nossa expectativa é de que todas retornem, mas ainda estamos analisando”, pontua.

 

PARCIAL OU TOTAL

O ensino híbrido considera que parte das aulas aconteça presencialmente e outra on-line, além dos demais protocolos sanitários. Por ser um formato novo, Guimarães ressalta que ajustes ainda estão sendo feitos. “Dar aula para um grupo de alunos presentes em sala e, ao mesmo tempo, estar em meet com aqueles que estão em casa é diferente. É um aprendizado e nesse começo há poucas turmas e poucos alunos no modelo para que tudo seja compreendido”, expõe, emendando que as escolas podem ter retornado totalmente no modelo híbrido ou apenas parcialmente, com turmas seguindo no ensino remoto.

Ele explica que o número de estudantes nas escolas vai aumentar ao passo que professores ganhem segurança e alunos se adaptem ao modelo.

 

VACINAÇÃO DE PROFESSORES

O diretor do NRE destaca que por quatro vezes as aulas retornariam no formato híbrido e, por entendimento da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) e órgãos municipais de saúde, foram barradas. Agora, Sesa e órgãos de saúde avaliaram o retorno como seguro e possível. “A educação sempre vai seguir aquilo que os órgãos de saúde propõem”, frisa.

Desde a instalação da pandemia e fechamento das escolas, relembra ele, fala-se no retorno presencial alicerçado na vacinação do corpo-escola. “Isso está acontecendo e a vacinação dos profissionais de educação foi iniciada. Como em todos os segmentos da sociedade, a imunização será gradativa e não por vontade do governo ou da Sesa, mas, sim, por não ter doses suficientes. O critério de vacinação é etário e à medida que as vacinas chegam nos municípios a distribuição está sendo feita. No momento, municípios vacinam professores de 55 a 59 anos”, diz, finalizando: “A imunização é uma discussão importante, mas não somente para professores e profissionais da educação como também para toda a população”.

(Arte: O Presente)

 

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