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Foz continua na primeira onda de Covid, explica infectologista
Com uma média de 130 novos casos diários de Covid-19, Foz do Iguaçu registra um aumento de contaminações neste mês de novembro. Até a quinta-feira (19), 416 pessoas cumpriam isolamento domiciliar com sintomas leves da doença e 103 internados em hospitais. Destes, 85 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A médica infectologista Flávia Trench, que atua na linha de frente ao enfrentamento à Covid-19 em Foz do Iguaçu, explicou que a cidade não passa por uma segunda onda da doença, como acontece em outros países, mas sim, por uma continuidade da primeira onde que nunca apresentou uma queda significativa.
“Na verdade a gente está ainda na primeira onde aqui em Foz e o Paraná inteiro está mais ou menos assim. Tivemos um pico em julho, depois isso baixou, mas sempre em níveis medianos e altos de infectados e agora, provavelmente pelos feriados e decorrente da reabertura da ponte e da própria exaustão das pessoas de manter o distanciamento”, disse a Dra. Flávia.
A infectologista observa a primeira onde nunca retrocedeu em Foz, apresentando momentos mais suaves e momentos mais intensos. Dra. Flávia prevê que um novo pico de casos deve acontecer com a volta às aulas.
Com Rádio Cultura Foz
